O dia 11/09, quinta, começou na tradicional “comitiva” de taxis para o aeroporto. Silvestre Campe começou a filmar desde cedo, ajustando as fitas nos planadores, fazendo as entrevistas do dia a dia. Todos encheram os tanques de combustível para o vôo de 400km, a meteorologia não prometia muita coisa. Coloquei água nas asas, seguindo o exemplo do Egon e seu ASW22Ble. O cinegrafista decolou antes a bordo de um tradicional avião J3 para filmar nossas decolagens, o resultado só ele sabe quando !
O início do vôo foi novamente difícil, voamos no azul , com térmicas subindo no máximo a mil metros acima do solo, pelo menos o vento ajudava já eu era de cauda. Consegui uma sequência interessante, esticava nos arados e subia nos rios pequenos entre eles, áreas verdes sempre um pouco mais frias, disparando as térmicas. Logo de cara, fiquei a 300m do chão, mas consegui subir. O Ximango e S10 dispararam na frente com seus possantes motores de 4 tempos. Aliás os 2 motoplanadores biplaces voaram em conjunto durante grande parte da viagem, apesar da grande diferença tecnológica os 2 foram feitos um para o outro. O S10 com seu planeio de 1`:50 não é páreo para o Ximango com 1:30 ... Mas a boa pilotagem de Bechelli e Admilson compensou em parte esta grande diferença. Os dois planadores ficavam o tempo todo conversando no rádio trocando idéias para onde ir.
Passageiro no S10, outro voador, ou pulador ????
Egon nos aconselhou a desviar da rota direta de Formoso, para evitar o grande vale, voamos bem apoiados em cima dos grandes arados da região, solo bem diferente do acidente relevo do NW da Bahia. Por outro lado S10 e Ximango encararam o vale, voando 50km a menos que nós, e tiveram excelentes térmicas disparadas pelas rochas e costelas das montanhas. Já os 3 planadores, ASH25, ASW22 e DG800 (eu) foram pelo solo mais apoiado, mas com térmicas sensivelmente mais fracas.
Algo em comum com todos os planadores e pilotos, foi a zona total de registradores, GPS, fios da Câmera de Vídeo. Sem falar que cada câmera fotográfica tem um SD card diferente, os aparelhos que levamos não conversam entre si, o Software do Computador de Vôo é Tcheco, o planador Alemão, o piloto Brasileiro, e ninguém lê manual algum !!! Como tudo isso vai funcionar ??? Voando com pé e mão !! Isso quando o piloto não dorme em vôo, ou resolver devolver o almoço inteiro para o saquinho. É a parte menos “elegante” do vôo a vela.
Todos conseguiram chegar em Formosa, mas para mim foi um feito em especial, pousei próximo ao por do sol, e não pensei que fosse completar o percurso sem motor.
Um comentário:
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