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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fotos Encerramento 2

 Pano branco é simbolo de boas vindas, aguardando o Ministry de Himachal Pradesh 




 Fotógrafos oficiais






 Cláudia, a vencedora da categoria feminina com Karina


Fotos Encerramento 1

Esse helicoptero de resgate trabalhou bastante para pegar os "Free Flyers"  


 Meteorlogista de plantão, que tentava a dificil de missão de acertar !


A região toda parou para o encerramento, verdadeira multidão foi para as ruas, andando para o pouso, onde foram feitos os discursos.  Grande festa, com a presença de figurões políticos, inclusive o equivalente ao Governador do Estado de Himachal, que veio prestigiar e discursar.  Indianos com sua diversidade de rostos sempre com cores fortes.   Muitos tibetanos, pois estamos na "Colonia Tibetana de Bir - Billing"








Ultima Prova e reflexões dos voos em Bir

Ultima Prova

Subimos novamente super cedo, estava meio preocupado com qual rampa iria usar para decolar, pois no dia anterior, fui o ultimo que conseguiu decolar debaixo, e mesmo assim foi alpina, levei um pequeno “front” na corrida mas a vela se acertou.  Não queria isso novamente, fomos para a rampa SE, e no final o vento se mostrou constante para esse lado.  Meteoro havia avisado que uma alta pressão tinha limpado um pouco o ar, realmente não havia inversão nos vales, baixado a umidade mas as térmicas seriam mais fracas.  
Na largada vi parapentes a 4000m, bem altos.  Foi a primeira ½ dúzia de pilotos que havia decolado na abertura da janela (horário de decolagem), eles foram para as montanhas mais altas e conseguiram romper a inversão, e com isso uma grande vantagem vs os outros voadores.  Eu consegui subir a 3200m, o que já era muito bom, e atrasei um pouco para largada.  Ainda era um pouco cedo, na minha frente cerca de 2/3 dos parapentes mostrando que o ar ainda estava muito calmo no vale, fui voando atrás observando as térmicas na minha frente, apenas observando os outros.  O dia seria totalmente azul, então sem nuvens para balizar o caminho.  Desviei bastante para o lado montanhoso, pois sempre as térmicas começam a pipocar na elevação do terreno.  Deu certo a idéia, apesar do caminho maior, pois na segunda térmica já tinha passado um monte de gente.  Mas depois comecei a desprezar as mais fracas e fui parar no lift das montanhas.  Voei muito tempo no lift, ondulando conforme o terreno, pois não achava uma térmica forte para voltar para o topo do céu.   Na alta montanha foi interessante voar perto das florestas e pedras, mas não fui muito rápido.  Vi uma vela Delta 2 um pouco a frente, o que me deu um pouco de tranquilidade que dava para passar os braços de montanha a minha frente.  Um pouco antes do pilão, agarrei um térmica de 2,5m/s que me levou de volta a 3200m, aí o voo começou a ficar um pouco mais tranquilo. 

O caminho da volta tinha um ponto no meio do vale, subi o que deu antes, e fui para um quase planeio final, na volta para a base da montanha tinha uma ½ dúzia de velas, entre elas o Adnar com seu colorido Peak3 numa térmica muito fraca, entretanto assi que cheguei neles, tudo começou a melhorar e com uma média de 2m/s conseguimos sair quase do chão (roubada).  Entre Mantras, Peaks e Boom9 fomos em frente para o ultimo pilão.  Comecei o planeio final com -100m, e fui ganhando no caminho, as depois perdi altura novamente.  Girei um pouco no final, e cheguei novamente a 300m no goal.   

Uma das lições deste campeonato é aprender a confiar mais no computador de planeio final, esclarecer algumas duvidas de como ele calcula o planeio, e não por tanta reserva assim, pois se contar os 4 goals, sempre acima de 300m, são vários minutos desperdiçados que eu poderia estar uma posição a frente na colocaçãoo final. 

Ainda sobre o campeonato fiquei feliz com minha 5a colocação que foi inesperada.  Nunca havia voado numa região tão montanhosa de parapente, acredito que os 6 voos que fiz antes do evento competitivo foram fundamentais para eu entender um pouco de como funciona o relevo local, gatilhos de térmicas, ventos etc...  Enfim volto pra casa bem feliz. 

Bir-Billing é muito bom para voar, condição bem confiável tivemos mais de 80% de aproveitamento dos dias que ficamos aqui em condição relativamente tranquila, ou seja térmicas não muito fortes, vento fraco a moderado, nada complicado.   Mesmo os rotores no sotavento do braços das montanhas não gerava muita turbulência. Lógico que adaptar-se ao voo de montanha é fundamental para voar aqui, pois voamos bastante próximo ao terreno, diferente do voo puramente térmico mais comuns no Brasil.  Foram 12 dias de voo, com 38 horas voadas entre os voos livres e de competição.  Região é belíssima para voar, mas requer alguns preparos adicionais.  Alguns pilotos que conversei levam corda para descer das árvores no caso de um pouso nelas, a cobertura vegetal aqui é grande, e aprender como descer sozinho acho muito importante.  Voei com luvas de esqui que me protegeram muito bem do frio, este ano a base não foi muito alta, ao redor de 3300m, para voar mais alto um pouco mais de roupa é necessário.   Levar o SPOT e celular com chip local também são boas providências, a cobertura de celular na “parte da frente” é muito boa.


Não houve acidente grave durante o campeonato, o pior foi uma decolagem que não deu certo, e o piloto Inglês quebrou o pé.   Alguns reservas foram lançados, por pilotos que não recuperaram de front stall , gravata (Enzo), mas todos aterrissaram bem.   Porém durante nossa estadia muito acidentes graves ocorreram com os “free flyers” , desde colisão em voo e 2 pilotos, com reservas, e o piloto se machucou ao tentar descer da árvore, até o piloto holandês que passou a noite pendurado na selete em posição bem ruim sofrendo com temperatura sub zero, pois o helicóptero tinha ido resgatar um outro acidentado um russo que teve um acidente grave também e conseguiu passar as coordenadas antes.  Além de outros problemas que ocorreram durante a semana, é verdade que a média deve ser de 150 pilotos voando todos os dias, com vários graus de habilidade.  Muitas nacionalidades presentes, em especial os russos, da Sibéria ao Kazaquistão !!!  Além de Japoneses, alemães, franceses, etc...   

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Penultima prova do campeonato - India 2013

Prova 5
Apesar da meteorologia dizer que seria um dia sensacional, a realidade foi bem outra.  Minha decolagem foi horrível, decolei de alpina, corri bastante, a vela passou um pouco, mas no final deu tudo certo.  Fui o último que decolou da rampa de baixa, os outros tentaram, mas tiveram que caminhar para rampa de cima, e aí o vento não colaborou, Adnar demorou para decolar.   Como a maioria, tive dificuldades para subir, no final cheguei a 3200m (decolagem é 2400m).  E não conseguia subir mais, vi o pessoal largando e fui no embalo.  Bem complicado para o segundo ponto, pois o vale ainda estava com inversão, sem térmicas, pelas montanhas era única saída.  Vi um monte de gente baixo a frente, desviei, e no final a tática deu certo, fui voando encostado na montanha por vários kms.  Vi na minha frente um Delta2 fazendo o mesmo, o que me deixou um pouco mais tranquilo por voar perto das rochas e árvores a 2500-3000m, depois vim a saber que era o Debu, piloto local Diretor do Campeonato, que resolveu fazer um “voozinho”.

Para o terceiro ponto, fui pelo meio , nem vale nem alta montanha, não acertei bem a sequência e vi vários parapentes de alta me passando novamente, não peguei uma sequência boa de térmicas. O voo não foi bom, mas fui progredindo aqui e ali, um Icepeak não me deixou subir numa térmica... fiquei irritado, e fui em frente, o Chili3 sobe muito bem.  Os voos que fiz antes do campeonato me ajudaram muito aqui, pois já sabia +- como voar os braços das montanhas.  Entrou um cirrus forte que diminuiu bastante a atividade térmica.   Comecei o planeio final com -200m, ou seja fui voando na esperança de sustentação em frente.  E aos poucos zerei a reserva e cheguei em +200m, mas não era seguro, pois o sombreamento estava mais forte.  Próximo ao ultimo pilão ganhei mais 200m, e no final cheguei alto demais na chegada. 

Da classe SPORT chegaram apenas 10 pilotos, fui o #8, com um voo ruim de velocidade, mas pelo visto outros também tiveram problemas com a meteorologia confusa.  Dos 98 competidores 38 conseguiram chegar no gol (ou goal ?) voando os 68km da rota do dia.

Um pouco da vida em Billing

Um pouco do dia a dia da cidade de Bir.  Preparativos para o encerramento do campeonato, que é o grande acontecimento do ano, para esta pequena vila no pé do Himalaia.  Já estamos acostumados, até provei comida fora do hotel, num "boteco" tibetano.
  
Para a visita do governador do estado de Himachal Pradesh os estudantes de monge organizando tudo 



Na frente do quartel general do campeonato vi uma oficina de costura, e como minha selete estava descosturando por dentro, tive a idéia de mandar arrumar, tudo por US$1 .  E a simpatia do pessoal, dá para ver no rosto deles.  

 Ele viu um fiapo na cinta de amarrar o pacote do parapente, e trouxe sua pequena tesoura

Instrumento de trabalho parece que saiu da idade do ferro...  


Deixando minha "cadeira de voo" zerada !!!



 Tudo quase pronto na entrada da cidade

Loja de tecidos tibetanos, bem colorida 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Prova 4 subimos as 0800

Inventaram de pegar a gente as 08:00 para subir a rampa, tivemos que abandonar a aula de Yoga, ou seja não dá para fazer tudo.  Estava bem mais frio, mas montaram mais uma prova de 50km aproximadamente, decolagens a partir das 10:40 e largada para prova as 11:40, eu decolei as 11, e deu tempo folgado de subir até a base ao redor de 3200m.  Evitei um pouco a enorme quantidade de parapentes, e subi nas térmicas com menos gente.  E aí vejo um parapente descendo rapidamente, de longe parecia orelhas, mas fiquei depois sabendo que era gravata nas duas pontas, e o parapente  “parachutou” , o piloto lançou o reserva e pousou bem na parte alta da montanha.  Alguns minutos depois um outro reserva foi lançado, mas não tive informação do que havia acontecido.


Longo planeio para o primeiro pilão após a largada, o ar parecia morto... Mas com muitos parapentes a frente, grande maioria mais veloz, consegui ver bem como estava a massa de ar, alguns desviaram bastante pela direita para voar nas montanhas, mas e resolvei ir mais na proa do ponto, pois no parapente grandes desvios só valem a pena para sobreviver em voo.  E acho que deu certo, pois próximo do ponto peguei uma boa térmica, na volta, foi mas complicado, pois ainda era 12: xx ou seja o dia não estava totalmente desenvolvido no vale, só nas montanhas funcionava melhor, e o ponto no vale exigiu uma boa estratégia, eu fui um pouco para as montanhas, e chegando um pouco mais alto que outros parapentes, subi bem.  Enfim a descrição do voo é meio chata... Então vou pular para o final... O Flymaster indicava planeio final com 400m de reserva, mas ele usa a média do resto do voo, e tinha contra vento, então não tinha certeza se iria funcionar, em cima do ultimo ponto peguei uma térmica de 2,5m/s, dei 2/3 voltas, e com 600m de reserva fiz o planeio final, de 8/10km.  Decisão errada, cheguei com 500m de reserva em cima da chegada !!! Mas consegui completar a segunda prova válida e pousar em no goal oficial, foi ótimo para mim.  Antes das 15:00 já estava no chão e o superdesenvolvimento de um enorme CB já se fazia notar, com um grande sombreamento.

Entendi o porque de subirmos tão cedo para a rampa, a meteorologia previa a instabilidade, e com isso conseguiram garantir uma 2 prova válida.  Já na cidade, vi um parapente lançar mais um reserva, não entedi porque, estava voando reto... parecia tudo certinho.   Muita gente em voo, além dos 100 competidores, mais uns 100 pilotos voando “free flyers”.  Está sendo uma ótima experiência para mim, primeiro campeonato que voo fora do Brasil, estou com uma vela EN-B mas mesmo assim estou conseguindo completar as provas, já está ótimo !!!


Já a Karina fez um voo local, não quis partir para o Cross, o Adnar também completou a prova, então todos em casa. Nosso amigo brasileiro gaúcho/Indiano Gopala se embananou com o Flytec6020 e acabou pousando no meio do caminho.


PWC India 2013 Provas 1 / 2 (cancelada)

PWC – India 2013

Como todo bom campeonato não faz acordo com São Pedro, no dia de treino a rampa ficou com tempo ruim, pela primeira vez descemos de carro em vez de voar, muita gente decolou, mas tiveram que voar alguns minutos nas nuvens, e não achamos prudente fazer isso.  Um piloto da Venezuela contou que o voo dele foi um show de horror, pois começou a subir no meio das nuvens, ficou desorientado, molhou-se todo, disse que foi o pior voo da vida dele, também com as “pequenas” montanhas ao redor eu também não me sentiria confortável.

Primeiro dia de prova
Foi cancelada a prova devido a um super desenvolvimento de nuvens, indicando tempestado,  no “big face” mas nós decolamos mesmo assim.  Acabei voando toda a prova, sem maiores problemas, acredito que foi um pouco prematura a decisão do cancelamento, mas o peso para organização aqui é grande, muito governo, muitos militares, enfim querem que tudo de certo.

Segundo dia de prova
Neste dia conseguimos voar, muita nebulosidade já na saída, foi um festival de pilotos entrando nas nuvens, apesar de ser proibido.  Depois viemos a subir que o piloto vencedor da classe C foi reportado informalmente de ter entrado várias vezes nas nuvens, como ele ganhou a prova ficaram no pé dele, mas ninguém preenchou reclamação formal.  Eu consegui subir rapidamente após a demorada decolagem, e quando estava próxima a base disforme, foi aberta a janela da largada.  Vi um mundo de parapentes indo para a prova, e não tinha muita idéia de quem eram os pilotos, resolvi esperar 1-2 minutos o bandão principal sair, e depois segui também o caminho para o primeiro pilão (ponto de virada).   Um festival colorido no céu, todo seguindo uns aos outros foi uma largada fácil.  Notei que muita gente girava térmica sem ter necessidade, ou mesmo subindo pouco, afinal poucos gostam de voar próximo ao terreno das montanhas, mas com isso perdiam muito tempo. 

Evitando paradas fui devagarzinho passando várias velas, partindo da idéia que estavam no campeonato, pois muitos pilotos (acima de 50) voam aqui como “free flyers”.  Me mantive na parte alta da montanha, mas tomando o cuidado para não ser sugado pelas nuvens, estava voando em terreno conhecido, pois chegamos aqui quase 1 semana antes do evento, e voamos vários dias com um meteorologia razoável.   Um pouco turbulento sim, derrepente escutei uma pilota das árvores pelo rádio, mas estava tudo bem.  No caminho para o 3ro pilão, que ficava no vale, adotei uma tática um pouco diferente, da maioria, e me dei bem, evitei de fazer o zig zag e sim fui direto para o ponto e após o bloqueio, continuei na rota, em vez de voltar para montanha.  A sorte foi que consegui pegar uma boa térmica no meio do vale, e depois já na encosta da montanha outra muito boa.  O piloto que voava próximo começou a gritar pra mim de felicidade quando conseguimos subir a 2,7m/s tendo adotado esta rota um pouco menos convencional, o resultado foi que passei um monte de Icepeak3s que são velas bem mais avançadas que a minha, mas no retorno do ultimo ponto o contravento foi difícil. Comecei a ser ultrapassado por dezenas de velas, mesmo voando numa linha de sustentação um pouco melhor foi difícil, parecia que estava remando contra a correnteza.  Mas aos poucos fui evoluindo, e cheguei no goal da prova, com 400m de reserva o que é muito.  Tudo subia próximo ao pouso, tive que me esforçar para evitar as bolhas e pousar direito.  Para mim foi um ótimo resultado 5 lugar com o Chili3 (En-B) entre cerca de 50 velas da classe sport, a maioria En-C.


 Médico Ayuvedico que nos atendeu será que a receita dele funcionará ? 

 Não dá para ler... mas o visual já mostra o que devemos comer !

Prova 3
O dia começara bonito, mas rapidamente a umidade começou a encobrir a montanha.  Após muitos debates, resolveram que nossa prova seria de tempo individual, ou seja cada um poderia partir a qualquer hora para completar o circuito.  A rampa estava com nuvens, mas dava para ver o solo, achei meio estranho deixarem tanta gente decolar com faca nos dentes nessas condições.  Todos decolaram o mais rápido possível, e eu com minha super velocidade de ficar pronto, demorei um pouco mais.  Mas mesmo assim tinha bastante gente em volta, com a base baixa foi decolar e praticamente sair para a prova.  Com o aumento da instabilidade próximo ao Big Face, raios e trovões começaram e ser reportados na frequência de segurança.  Muitos pilotos informando que era Nível 3, ou seja condições perigosas para o voo, e a organização levou muito tempo para cancelar a prova.

Eu resolvi desviar da parte muito escura, e fui para o vale, mas as térmicas estavam muito fracas, e aos poucos fui ficando próximo do chão.  Vi um arrozal enorme, plantado em forma de prateleiras (como tudo aqui), e acertei bem o pouso, o parapente ficou dois andares para cima e eu pousei de pé.  Tem que acertar bem o pouso pois cada “degrau” das plantações tem aproximadamente 0,50metro de altura para o próximo degrau, tudo feito com muretas de pedra.  O resgate oficial junto com a criançada chegaram 1 min depois ao meu lado, já estavam me observando voando baixo, pois eu tentei subir até o ultimo instante nas pequenas bolhas de ar quente.  Ao meu lado alguns minutos depois pousou um americano de Seattle.  O dia para mim foi bem turbulento, o piloto Siberiano que estava no resgate me contou que havia levado uma fechada de assimétrica de 60-70% entrou em giro e abriu poucos metros acima das árvores...

Tive uma boa surpresa, um dos garotos falava um ótimo inglês, ele tem o privilégio de estudar numa escola cristã, onde as aulas são dadas em inglês, filho de comerciante, deve ser de casta mais alta, do que as outras crianças.  A volta do resgate foi numa pequena estrada cercada de árvores, região muito bonita.


No jantar tivemos os russos que ajudaram no conserto da vela, e foi uma conversa bem bagunçada, pois falavam pouco inglês.  O russo é voador dos XAlps, e contou algumas histórias interessantes, via tradução pois fala muito pouco inglês.  Sugeriu que ao invés de irmos a Manali, talvez ficar mais próximo até um reservatório, uns 20km fora para trás, pousar num platô a 4200m.  A base tem que estar bem alta, pois temos de voar com montanhas de 4000/5000m, e o sistema de vento dos vales pode complicar bastante o voo, além de alguns vales não terem estradas ou população.  Além disso a volta por terra é enrolada, de ônibus leva 10 horas para voltar a Bir, e em linha reta são aproximadamente 50km, mas tem boa volta a dar pelas estradas complicadas do interior da India.

Recepção no pouso na plantação de arroz 


 Relevo bem acidentado, pousei no lado esquerdo
 Visual comum, mulheres carregando alimento para alimentar o gado leiteiro no inverno

 Onde pousei ! Plantação de arroz em prateleiras, o terreno mais plano disponível

Acho que os pintores renascentistas se basearam nessa paisagem para pintar os quadros 

E de volta no QG do campeonato a propaganda da cementeira local