Tivemos que recarregar o tubo de oxigênio, pois havia voado no dia anterior o tempo todo respirando pela cânula. Infelizmente o sujeito não tinha muita pressão, conseguiu por apenas 150bar, sendo que o tubo de carbono/kevlar leva até 212 mbar (não lembro os PSIs). Levo sempre 2 garrafas, o outro sistema, mais antigo Dräger fica sempre na reserva, com sua eficiente mas desconfortável máscara no meu colo. Projeto de 30-40 anos atrás funciona muito bem, mas consome mais O2. Levo também um Oxímetro de dedo, e cada tanto tempo meço o nível de O2 no meu sangue, para ver se está tudo em ordem. No dia anterior por um momento vi o céu muito escuro, mas acho que foi devido a pequena “cochilada” que dei, pus a máscara do Dräeger na hora e dei 2 respiradas fortes, antes de ver o que estava acontecendo, mas estava tudo em ordem, foi sono mesmo. É muito importante o controle de O2, pois qualquer falha nessas grandes alturas tem que ser corrigida rapidamente. Na simulação que fiz no RJ 10 anos atrás lembro que quando falta O2 fico com dor de cabeça, esse é o primeiro sinal, que é particular para cada pessoa, diria que é imprescindível passar por um mini curso desses. Sei que na Alemanha existe um curso formal, etc etc.
No link do Blog de Andes 2006 existem vários arquivos sobre Oxigênio
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