terça-feira, 14 de junho de 2016

Islandia Chegada

ISLANDIA

 Passando por ilhas no Atlântico Norte (Faroe ?)

Luzes Leds na cabine do avião, aurora boreal no Boeing 757 ? Achei um ar futurista. 

Foi um longo dia até chegar na capital da Islândia, primeiro o vôo de Barcelona para Munique e depois via Icelandair para Reykjavik.  No aeroporto uma fila danada, tinha um grupo de 95 aposentados voltando do sul do Itália, todos com malas enormes, uma vez que pela distância tudo é mais barato na Europa continental vs. a pequena ilha isolado no Mar do Norte. 

Ondas já em cima da Islândia ?

O próprio vôo foi bem interessante, consegui avistar algumas ilhas perdidas no meio do oceano, vi um filme Islandês “Albatross” com uma dinâmica bem diferente do que estamos acostumados, sistema de mídia digital do avião é muito bom, recomendo a empresa.  Consegui ver do avião o famoso e impronunciável vulcão Eyjafjallajökull que atrapalhou todo espaço aéreo da Europa em 2010, com muita neve no lado SE da ilha.  O movimento do aeroporto internacional foi surpreendente, depois me foi dito que o país recebeu ano passado 1.5milhões de turistas, muito em relação a população de 330.000 habitantes.

Passando por cima do famoso vulcão

Hub da Iceland Air

Com chip local para o celular comprado, embarquei no Suzuki Vitara que os amigos Australianos/NZ haviam alugado.  E claro, senti o vento frio de 11 graus que soprava fora do saguão.  Nos distanciamos rapidamente da capital na direção leste.  E logicamente a paisagem sem árvores, com pedras e musgo por todo lado, sem árvores ou pastos. Parecia uma vegetação lunar mesmo.   

Por alguns instantes paramos na divisa das placas tectônicas da Europa e América do Norte com uma ponte para pedestres construída para mostrar os dois lados.  Avistamos também diversas usinas de produção de eletricidade baseada nas fontes termais subterrâneas, energia geotérmica, muito bacana.  O tempo foi fechando, bem nublado mesmo, e os 2 pilotos ainda pensavam em voar, e eu pensando no frio intenso que fazia, pois a forte brisa marítima já havia entrado e a sensação térmica era próxima de zero graus. 




Almoçamos/jantamos um bom peixe no meio do caminho, e em seguida uma rápida passada na cidade de Selfoss para comprar um pouco de mantimentos, é a  maior cidade do lado sul da ilha, com 6.000 habitantes, com um padrão de fazer inveja.  E finalmente chegamos em Àrnes, uns 30”a frente, onde será o QG do campeonato Islandês de Parapente.  Pouca expectativa da meteorologia, o que vale mesmo é a paisagem totalmente diferente do comum, afinal estamos a apenas 2 graus sul do Círculo Polar Ártico.  

Guarda alguma semelhança com Chos Malal, na Argentina, porém lá o musgo não é tão presente, sendo muito mais seco, com mais pedras espalhadas por todo lado, e sem dúvida uma latitude muito mais distante do círculo polar. 

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