Como no ultimo dia existe o compromisso de
emitir os resultados rapidamente, além de ter os pilotos resgatados para a
festa de encerramento, a comissão de provas resolveu bolar uma prova em formato
de estrela, claro que a prova não poderia ser curta, então novamente 90km. Mas esqueceram de avisar a meteorologia, com
cobertura alta, o início das decolagens foi sendo atrasado, então quando
finalmente decolamos foi uma corrida contra o relógio, pois mantiveram o
tamanho da prova. Era um dia com grande
desafio, pois sabia que a probabilidade de eu chegar não era muito grande... Na
média apenas ½ dúzia de pilotos da classe SPORT fez goal durante o campeonato e
pela grande diferença de velocidade muitas vezes não computava pontos, pois a
velocidade sempre é tirada das velas classe Open, eu acho que a pontuação da
SPORT deveria ser independente, pois assim teríamos os pontos de velocidade de
forma mais equilibrada.
Novamente não consegui chegar a tempo na
largada, então pacientemente subi até a base, saindo uns 15minutos depois do
primeiro pelotão. Pelo menos meu voo foi
alto, mas bem mais lento que o desejável.
O formato de estrela significou vários idas e voltas, com parapentes por
todo lado, afinal havia muita gente no ar.
O planeio final foi interessante, pois coloquei 800m de reserva 9km, mas
tudo isso diminuiu para apenas 300m... quando estava na borda “dos flats” já
avistando o rio columbia, mas com a passagem de um Icepeak7 (alta performance)
por baixo, tive um pouco mais de sinalização do ar a minha frente. Com o forte sol ainda esquentando a encosta
ao lado do rio, tudo começou a sustentar bem, e cheguei com bastante folga no “Campo
de Futebol” que era o objetivo do dia, o pouso oficial de Chelan com seu incrível
gramado.
Fui um dos últimos a chegar, apesar de ter
ficado em 5 lugar na SPORT, foi um resultado meio fraco, pois o primeiro
colocado da classe Sport, Dustin (Gin Carrera), fez a prova em 3h10m, e eu levei “apenas” 1 hora
a mais para fazer o mesmo percurso !!!
Verdade que o rompimento do tirante que me deixou tenso. Não percebi quando aconteceu, e sim visualmente quando vi algo diferente do lado direito... Claro que olhei o outro lado, para verificar o que iria implicar no voo, e tomei a decisão de continuar o voo, pois era a ligação das linhas B/Cs+acelerador, não pretendia efetuar acrobacias, e o dia já estava bem calmo, sem solavancos de térmicas fortes.
Ter parado de usar o acelerador e o contra vento deixaram meu voo um pouco mais lento. Ainda mais por isso, fiquei ULTRA feliz de ter conseguido chegar no Goal, mesmo que sendo um dos ultimos a chegar, no final ainda fiquei em #5 na SPORT.
Com este vôo fechei o campeonato com vários goals e resultado acima das minhas expectativas.
Ter parado de usar o acelerador e o contra vento deixaram meu voo um pouco mais lento. Ainda mais por isso, fiquei ULTRA feliz de ter conseguido chegar no Goal, mesmo que sendo um dos ultimos a chegar, no final ainda fiquei em #5 na SPORT.
Com este vôo fechei o campeonato com vários goals e resultado acima das minhas expectativas.
Icepeak que tinha me ultrapassado por baixo, mostrando o ar na frente...
Vento estava calmo em cima do rio, mas o sol aquecia bem a encosta, então consegui manter meus 300m de reserva para o pouso no soccer field
Obs.: entrei em contato com Skywalk Brasil, com a resposta que devo enviar a vela ao RJ para que seja feita avaliação do rompimento do tirante, que não é um caso normal. Lição ficou para sempre checar os tirantes antes de cada voo, não apenas as linhas com fazia até então.
Um comentário:
show ....bons voos
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