No caminho para India
Vôo de 14horas São Paulo – Doha (Qatar)
chegou 1h antes do horário, mas o principal foi que consegui sentar na fileira
da saída de emergência, e com isso as pernas ficaram bem esticadas, além de
conseguir me levantar para passear um pouco.
Assisti o Star Trek Into Darkness que apesar de ser longo com 132
minutos, é bem bacana. Como na missão da nave Enterprise é visitar novos
mundos, eu fiquei bem pensativo.
Justamente estava o Boeing 777 da Qatar Air sobrevoando o meio do
deserto africano, pensei puxa será que essa grande motivação de conhecer locais
um pouco mais inusitados tem alguma relação com a série de ficção ? Só sei que estou bem curioso para descobrir o que me espera na India, em especial nos voos em Bir – Billing.
Mesmo sem saber ler árabe está meio óbvia a Indicação de Meca para as rezas
Mesmo em Doha, capital do principado cheio
de gás e petróleo, já percebi um mundo muito diferente. As pessoas se vestem de forma
diferente, as mulheres árabes na maioria bem cobertas com suas túnicas pretas, e os homens com sua
roupa branca muçulmana. Só alguns
turistas claramente de fora, usavam shorts como eu, o resto calça comprida, ou
as túnicas mesmo.
Visa do Centro de Estudos Islamico e de alguns Souks
Por se tratar do feriado muçulmano de Eid Al-Adha a maior
atração turística da cidade estava fechada, o Museu
Islâmico, não abriu. Muitos trabalhadores
reunidos nas praças, caminhando em grupos, ou parados bebendo
refrigerante. Aliás o Qatar é um dos países com maior
crescimento populacional do mundo próximo a 2milhões de habitantes, apenas 25%
da população é Catari, o resto é de estrangeiros, principalmente Árabes,
Indianos (de Kerala) e Nepalenses. Os 2
taxistas que peguei são de Kerala, Sul da India, mas o que chamou mais atenção
foram os Nepalenses reunidos na frente de um supermercado, papeando, e bebendo
suas tubaínas. Claro que vi outros
grupos, chineses, filipinos seguindo o mesmo esquema, parados na rua, batendo
papo, grupos grandes. Até 2 húngaros
encontrei no calçadão do Corniche, estavam na sombra papeando. Dei a volta no Corniche inteiro, calçadão a
beira mar que tinha pouca gente caminhando, até chegar no Shopping City Mall onde o ar
condicionado me refrescou do calor de 35 graus da rua.
Aqui o moderno convive com as tradições
muitas mulheres usando burca, fechadas até em cima, outras não tanto assim, mas
provavelmente são estrangeiras. O país é
super seguro, com leis rígidas, a família Al Thani conduz o país desde 1825,
tendo negociado com os Turcos naquele século, e posteriormente com os Ingleses,
que fizeram por muitos anos o Qatar um protetorado britânico, até 1971 quando o
país se declarou independente do reino unido.
Os enormes arranha céus vistos de perto, com sua fina camada de poeira do deserto
Souk Wakif bem vazio, cheio de lojas interessantes, mas a maioria respeitando o feriado
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