quarta-feira, 23 de julho de 2008

Jundiaí Guaxupé Paracatu

Já no final do dia, próximo a Guaxupé, ainda com dificuldades de subir, liguei o motor a 30km fora de Guaxupé, não consegui chegar em Passos MG, havia decolado muito tarde de Jundiaí, 13:15 no meio do inverno. O vôo todo deu 210km sem motor e mais 30 depois de ter acionado o mesmo.

Próximo a Guaxupé (MG)
Pista excelente, ainda consegui guardar o planador no Hangar do Aeroclube, que apesar de pequeno ainda em funcionamento. Até 18m, cabem planadores no hangar. Cidade de 50.000 hab., pequena para nosso padrões, por outro lado muito simpática, é uma boa opção de pernoite subindo para o NE. Não há AVGAS, porém dá pra conseguir uns litros do pessoal local, se necessário.
No dia seguinte, sábado, decolei 10:45, e a base subiu para mais de 2000m. Os primeiros 50km do vôo foram bons, térmicas espaçadas, mas marcadas por alguns fiapos, um pouco mais de umidade ??? Fiquei espantado com a "força" do dia, pois as 11:00 não pensava que teria térmicas aproveitáveis no meio do inverno. Um pouco de dificuldades na travessia do Rio Grande, chegando no pé da Serra da Canastra, não consegui subir novamente. Voei baixo em cima destes arados, próxima as pedras da serra para ver se desprendia algo.



Estava novamente lambendo o chão, mas com uma vista maravilhosa da serra da Canastra

Formada principalmente por quartzito, ela tem cabeceiras das bacias do Rio São Francisco e do Paraná, os de maior importância. As fotos dizem mais que minhas palavras, quem quiser ler um pouco mais, recomendo este link . Mas aqui não teve jeito, tive que ligar o motor novamente, estava próximo a serra da Babilônia, como é chamada a região, a 250m do arado embaixo. O duro foi ver as poucas nuvens desfilando no topo das montanhas, elas se formavam pelo aquecimento das rochas, e alguma umidade remanescente da região. Mas não consegui chegar lá sem motor.

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