segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

PALMEIRA DAS MISSÕES - ULTIMA PROVA

Na última prova do campeonato, a meteorologia resolveu ser excelente, o tempo estourou de vez, apesar de um pouco azulado, o dia térmico foi muito grande, de mais de 6 horas.   A comissão de provas fez uma prova de 3h 1/2, derrubando o mito das longas provas de Palmeira.  Quem sabe ano que vem !!!!

O encerramento ocorreu no clima de hospitalidade tradicional do aeroclube.  Vários pilotos já tinham ido embora, Navarro, Marinho, etc...  Mas outros puderam aproveitar o churrasco feito pelo Sidão !

Papai Noel e equipe TO emprestada !

Até Papai Noel apareceu no final da tarde para animar ainda mais.  Muitos vôos de Blanik, apareceu um moderado publico local na pista, olhando os planadores e aviões.  Estacionados mais de 1/2 dúzia de aviões pequenos, maioria da trupe de Rio do Sul, mas também um ultraleve de Erechim.` Com o gramadão verde o aeroclube é uma ótima opção de lazer, diferente da pista com TWR de Jundiaí, que praticamente virou um aeroporto de médio porte, meio estranho ao vôo a vela que conhecemos.

A térmica em formação foi fotografada próximo a Curitiba, com maior sol !!!

Segundo o Claude, o monoglota (só Francês !)  equipe do Navarro, a viagem de voltae equivale a atravessar a França inteira. A volta a SP foi longa, 14horas no volante, desta vez via BR116, via Curitiba, me pareceu mais direta do que pelo interior do Paraná e SP com a vantagem de pista dupla a partir de Araucária até a ultima Serra de SP, aí sim coalhada de caminhões enormes.


Na rodovia BR116,  a carreta do DG parece miniatura entre os caminhões estacionados

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

PALMEIRA DAS MISSÕES - PROVA 5

Dia amanheceu mais claro, totalmente diferente do anterior, frio a noite, mas céu azul.  O tempo secou rapidamente grande parte do vôo foi no azul. Ou fiapos bem pequenos.   Áreas muito grandes, para acomodar do DG800 ao KW1, forçaram os planadores de maior rendimento a entrarem na zona de ninguém de Ijuí.  

Voaram em duplas, Navarro/Gugui, Maicon/Wolfi (na segunda parte), Matheus/Emilio,  para melhorar um pouco no tempo azul um pouco mais difícil que dos outros dias.  Tivemos a visita do Neumann com suas fotos da chegada, sensacionais, vejam a sequência.

Pena que o campeonato está acabando, mas voamos dos 8 dias possíveis 7 !!!! Um dos dias com muita chuva a prova não foi válida apesar de termos voado com chuva, momentos emocionantes.




HW Jantar Std de Bauru com Henrique Navarro a bordo
Pouso do PIK20E 


Henrique piloto do C9 e Arthur de POA

MUNDIAL DE 2012

AMIGOS FOI CONFIRMADO DEPOIS DE 49 ANOS DO MUNDIAL DE 1963

TEREMOS O CAMPEONATO MUNDIAL DE PLANADORES NA AMÉRICA DO SUL

NA ARGENTINA EM 2012

Classes PW5, Club e Standard

(clube ainda não definido)

confirmado pela FAI

PALMEIRA DAS MISSÕES Drops Aéreos

Característica de Palmeira é o céu muito limpo, nenhuma cidade grande num raio de 200km, tivemos algumas chuvas, então a luz é fantástica.

PA11, PA18, Skyboat de Santa Catarina que vieram nos visitar

A criançada totalmente concentrada no jogo de Xadrez pré Jantar

Estava limpando o DG800b, TO, quando alguém notou este reflexo, o Jantar Std2 de Palmeira refletido na asa do DG800b, só clicar na foto para aumentar

Jantares aqui costumam ser excelentes... mais um churrasco para sair ...

Alguém quer voar como passageiro no Nimbus4 DM, Maurício virou taxi aéreo ! As Wolfetes gostaram tanto do vôo que até o "bom vôo" foi feito em coral no dia seguinte, na partida para a prova do dia, vantagens de ter um planador para 2.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

PALMEIRA PROVA 5

Hoje não deu tempo de escrever, estou dentro da barraca, vento frio lá fora, 2 malhas de moleton, cobertor e saco de dormir...  Dia amanhceu azul, nublou total, abriu de novo, no final um dia com fortes térmicas, e altas médias de velocidade.  B ase subiu a 1800, estradas de cumulus.

Chegou um monte de gente no camping, pessoal que veio com 3 avioes, e mais uma camionete ,com geladeira, churrasqueira, cervejas, enfim maior agito.  Amanha coloco fotos, e mais material.  

O grande vencedor da prova foi o Henrique Navarro com 113km/h de media, nada mal pra os ceticos que achavam que o dia seria estranho (todos nós).  Patente que faltam informações meteorológicas, precisamos de sondagem URGENTE.  Quem sabe um UAV ? ITA ? CTA vcs não podem desenvolver algo ? O Milton já está fazendo algo, porém com o custo de avgas... o ideal seria que fosse para o ar de forma mais barata que um Aeroboero.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

PALMEIRA DAS MISSÕES - PROVA 4

Amanheceu com 12 graus, brrrrrrrr um frio danado, situação pós frontal.  Tudo encoberto, e um vento gelado mais para outono/inverno do que em pleno verão Brasileiro.  A noite na barraca foi meio gelada, mas com o reforço de malha de moleton e 2 cobertores até que não foi crítico.

Saímos para a prova um pouco tarde, pois demorou para aquecer, ao meio dia todos estavam bem agasalhados, tivemos um dia meio "britânico".  Céu coberto com 5/8 a 6/8, cumulus baixos (sem desenvolvimento vertical), mas bem próximos a garantia de térmicas próximas.  Apesar do vento forte, todos conseguiram voar bem, com base variando de 1400 a 1800m dependendo da região do vôo.

Dia veloz, com velocidades acima de 110km, prova vencida pela dupla M2 , Maikon+Matheus, parabéns a nova geração de Palmeira !   O interessante é como o tempo se recuperou rapidamente, depois da chuva, e frente fria que passou rapidamente por aqui, parece um pouco com Argentina.  


Irmãos Purnhagen , Gugui e Emilio no camping, metralhando nos PCs


Geraldo voador do HS, quero quero, hoje desistiu da prova em compensação virou o Churrasqueiro da noite !!!

E mais um lindo final de dia em Palmeira


Típica cena de Palmeira das Missões.. gramado verde, as coxilhas ao fundo


Resgate do B1 próximo a pista, vejam o excelente pouso fora nem sujou o planador

POUSO DRAMÁTICO EM PALMEIRA

O Piloto Emílio engoliu seco e escreveu o relato abaixo !!! 

Hoje fiz uma burrada grande... pra não dizer K**** , pra variar...

Estava vindo confiante (reserva teórica de uns 200m de altura pra chegar na pista) na perna final da prova contra um tremendo vento de uns 45 a 50 km vindo do setor sudoeste, tinha que passar paralelo a pista de Palmeira, tocar um cilindro virtual de raio = 500m em torno de um ponto de controle (ponto de controle sul distante uns 3 km da cabeceira 06 mais prox ) pra depois retornar pra pista .O puso seguro estava sendo feito pela cabeceira 24 contra o vento que se tornou fortissimo na úlima hora. Quando cheguei no través da pista percebi que a reserva  tinha se evaporado devido a fortes decendentes na última porção do trajeto.

Solicitei ao pessoal de coordenação se podia pousar com vento de cauda pelas 06 pois era acabeceira mais proxima ao pt de controle. Me autorizaram mas com extrema precaução. Da última vez que olhei pro iPaq ainda faltavam uns 1500 m pra chegar ao ponto de contrle. Segui adiante até o ponto em que achei possível.


Desistí de tocar o cilndro pois já estava além do limite... fiz a curva de 180 graus pra tentar chegar de volta a cab 06... estava a uns 50m de altura e afundando uns 5 a 6 m/s, 140 km/h. Poucos segundos depois estava quase abaixo do nivel da pista, pelo menos foi a sensação. Baixei a velocidade para uns 100 a110 km/h na final, pra aumentar o planeio, contando com o forte vento de cauda pra ajudar a me levar até a pista...Não abri o spoiler e só baixei o trem de pouso nos últimos segundos... só depois de que conseguí ver a pista de cima...

 

Toquei (bati) na faixa gramada na lateral da pista de asfalto com IAS de uns 90km/h, mais a componente de cauda que na hora eram uns 50 a 55 km/h resultou numa GS de uns 140 a 150 km/h. Foi um pouso dramático e horrível. Bati de bequilha, depis com o trem pricipal, pulou, pinoteou, quase dei de nariz no chão, uma pancadaria. Apesar desse conjunto de circunstancias críticas tudo saiu bem. Consegui manter a reta tocando alternadamente as pontas de asa no chão no final da rolagem.

 

Vi a coisa preta mesmo. Serviu pra aprender o que não fazer.

 

Pousei achando que todo o risco e estresse não tinham valido a pena. Especialmente pois não tinha tocado o ponto de controle q fazia parte do percurso obrigatório pra validar a parcela de pontos relativos a velocidade da prova de área de hoje.

 

Depois de baixar o arquivo .igc do vôo vimos que passei a 300m da área. Descobri que a regra prevê uma penalização de 50 pontos sem prejuizo dos pontos de velocidade se passar até a 500m da área. Se passar disso é como se fosse um pouso fora naquele ponto. Menos mal!!

 

Tô superfeliz de estar inteiro e mais desperto para a reserva de altura que devo considrar.

 

Os vôos estão sendo uma experiência exclente, realme te prazerosa. Primeira prova fiz 300 km pela primeira vez. Pousei fora como todo mundo mas o vôo foi interessantissimo, com tempo excelente e base de 2000m no inicio, terminando debaixo de cortinas de água das trovoadas por todo lado, girando térmica a 300m de altura, ralando a bunda. Pouso numa roça de trigo recem colhido. Encontrando pessoas fantásticas dispostas a tudo pra ajudar o "louco que "caiu lá na lavoura com um aviã sem motor".


Há 25 anos quando voava campeonatos as provas que voava dificilmente excediam 250km pois geralmente voava na classe B que equivale a Olimpica de hoje.  Truoxe também o Light Hawk do ASK para as horas de folga. O pessoal sempre fica impressionado com o lançamento e o que voa esse planador aeromodelo.


Por isso tudo estou muito contente.

.

Vc já deve saber: Para ver noticias do campeonato com fotos e comentários super legais elaborados pelo Thomas Milko veja www.planadorbrasil.blogspot.com 


Gostaria que você pudesse estar aqui curtindo com a gente.

 

Um grande abraço,

 

Emilio

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Drops de Palmeira 2

O que seria de um campeonato sem os famosos "equipes"  ???  São muito importantes para o funcionamento do campeonato e normalmente o berço de futuros pilotos de competição e navegadores, já que aprendem vendo tudo isso.

A trabalhadora equipe de Rio do Sul, Beto, Johnny e Marcel, que também ajuda o TO

Alguns novos pilotos começam aparecer nos campeonatos, aqui em Palmeira este ano o Wolfi resolveu que não queria muitos queroqueros, então deixou o valor da inscrição bem alto para eles também, mas mesmo assim apareceu o piloto abaixo, que tem muita garra.

Ricardo de Passo Fundo, no ovo com bife, após seu pouso fora a 30km de Palmeira

Os pilotos rebocadores, além de levarem os planadores para os céus, gostam mesmo é de pilotar MSN, ficam nos notebooks o dia inteiro, enquanto não voam os AeroBoeros.

Estão querendo me prender por uso de mão de obra infantil, e ainda por cima sem condições de trabalhar.  Mas não posso deixar de agradecer o super ágil mini equipe, com uma camiseta de gosto ... hummmm ....


Edian (Didi) também está ajudando o DG800b TO

As refeições em Palmeira são tradicionais, e feitas no aeroclube mesmo, a cozinha sempre saborosa é preparada por Neaci e sua equipe.

Um dia conseguirei preparar a excelente Galinhada !!!!

Somos adultos ou crianças ?? Na dúvida tudo vale, no dia que não voamos tivemos que inventar outras atividades, Emílio de Rio do Sul pequeno piloto de 2m de altura de Rio do Sul do planador Jantar Std.II "JB", trouxe o seu planador aeromodelo e voou durante um bom tempo na colina ao lado da pista.

PALMEIRA DAS MISSÕES PROVA 3

A prova 2 foi cancelada de verdade, pois menos de 25% dos pilotos fizeram mais que 90km.

Hoje, amanhaceu novamente meu chuvoso.  Mas aos poucos melhorou um pouco o tempo.  Dal Magro aplicou a planilha Galvânica (para quem não sabe é o método criado pelo Eng. Francisco Galvão para ajudar a previsão do tempo, em Excel, específica para planadores).  E disse que talvez a tarde haveria uma possibilidade de voarmos.


Vindo de São Paulo, no RS, as duas estradas... a de cima certamente mais bonita !!!

Depois do almoço, vi que o tempo estava bom, e começamos a agitar a decolagem, mas o setor sul chovia a cântaros...  Mas eu estava animado, pulei pra dentro do planador, já que os 6 a minha frente haviam desistido do grid, e decolei as 13:55.  Motor pegou na primeira, também com o primer indicando -39 graus, e bateria plenamente recarregada tudo azul.  Subi como um foguete, pois estava em água nas asas, e o vento já era de 30km/h.  No chão mais um planador decolou, B1, mas o resto do pessoal se assustou, e resolveu esperar.  E muito esperaram !!! Decolaram 2 horas depois, quase as 16h começaram a sair do chão.  Enquanto isso eu estava a 50km fora no rumo de Três Passos com linda meteorologia, nuvens bonitas, e um ventão, de 38km/h em altitude.  

O Grid na espera ... Logo depois todos decolaram e voaram muito bem, mesmo após a chuva

Já que o pessoal resolveu levantar vôo voltei junto com Gugui para perto da pista, como havia chovido, nossa partida foi um arco de 10km da pista, assim com mais possibilidades de completar a prova para todos.  O vôo foi fantástico, com térmicas entre 2 e 3m/s, vendo contra de 40km/h, quase todos conseguiram fazer a prova de 2 horas.  O KW1 do Ricardo (Passo Fundo) em uma hora conseguiu andar 30km, e pousou fora.  O vencedor da prova, Wolfi fez 211km, a base subiu  de 1300m para 1700m no final da tarde e a faixa abriu as 15:50 , todos largaram pouco tempo depois.  

Gotas de água em cima da asa do planador

Céu bonito com nuvens bonitas, conseguimos fazer um vôo bem interessante.  Vale salientar que o vento de superfície aumentou para 40km/h também , com rajadas, e os pousos foram um pouco emocionantes, até parecia Argentina.   O tempo esfriou muito, todos encapotados deve ser a massa de ar polar que empurrou o tempo ruim para o Norte.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PALMEIRA DAS MISSOES PROVA 2

Por causa das chuvas do dia anterior e os meteogramas da região indicando chuvas relativamente cedo, sabíamos que haveriam os temíveis CBs.  Realmente, as 12 já haviam grandes regiões com nuvens altas, vindo do sul, tivemos que atrasar as decolagens, que foram efetuadas bem mais tarde.  Mudamos inclusive a prova para refletir as condições  meteorológicas mais favoráveis em outro setor.   Tive problemas na partida do motor, saí do grid, e depois decolei rebocado mesmo. Faz tempo que não era rebocado no DG800b, desde o ano 2000 ???

Céu de Palmeira para Prova 2, já bem cheio o céu

A prova de apenas 2 horas, voamos entre cumulus que cresciam cada vez mais.  Voamos entre chuvas, subindo na frente delas, desviando 30/40% da rota para sobreviver.  Foi um dos dias que me arrependi profundamente  de não ter levado uma câmera fotográfica.  Pois numa das subidas, tinha um “roll cloud” em baixo, gerado pela circulação de um grande cumulus  com chuva de um lado, e subi justamente voando paralelo a essa nuvem rotorizada embaixo, até chegar na base da nuvem propriamente dita.  Uma outra subida foi no meio de 2 chuvas, como mostra o manual de meteorologia, no meio entre elas subia...   Poucos fizeram a distância mínima, então provavelmente não valeu nada a prova, mas foi um vôo interessantíssimo !!!  

Maestro Wolfi Gabler Presidente Vitalício do Aeroclube de Palmeira

Drops de Palmeira


TO com a corda de reboque, o motor não ligou de forma alguma..
..
Visita do Sinus de SC

Infelizmente nosso amigo Pontes teve que voltar a São Paulo, por problemas de família, e com isso levou de volta o planador BU para Bauru, Navarro resolveu voar o Jantar HW, já que a Libelle tinha algum problema. 

O camping de Palmeira está a todo vapor com 1 duzia de barracas montadas, além do alojamento do aeroclube com vários pilotos.  Apesar de todas as chuvas dos últimos dias, as barracas saíram razoavelmente incólumes, a minha entrou um pouco de água, mas felizmente em pouca quantidade.

No sábado a noite tivemos o tradicional churrascão no aeroclube, com todos jantando juntos no refeitório do aeroclube, e as tradicionais conversas de pescadores de nuvens.  Até a primeira dama, Vera Gabler, apareceu para prestigiar o jantar já tradicional dos campeonatos em Palmeira das Missões.

O piloto Emilio Purnhagen voltou a voar em campeonatos depois de um pequeno intervalo de 20 anos, pilotando o planador JB de Rio do Sul, está todo animado, apesar do pouso fora no primeiro dia.

Já Matheus aqui de Palmeira depois do sucesso de Bebedouro, resolveu voar de Jantar.  Está mostrando que tem garra mesmo com planador de “plástico” mais veloz.

O Gugui arrumou um filhote de 4 patas, é um pastor alemão trapalhão como o dono...

Dal Magro decidiu que não iria voar seu ASW20 como biplace, achou o cadáver do rato que roeu todos os cabos elétricos do planador. Wolfi comentou que além de Inspac  é checador, representante Abul, etc etc ...

Navarro tem um excelente equipe, o detalhe que ele não fala uma palavra fora Francês, muito útil no caso dos resgates.  O detalhe, que nem o Navarro consegue se comunicar com ele...

Gabi e Lauren juram que as equipes não estão aprontando nada na cidade, tem gente que não quer ver...

Galera de Santa Catarina veio em peso prestigiar o campeonato, turma de Blumenau não voou porque os planadores estavam bloqueados no aeroclube, houve barranco caído próximo, impedindo o acesso.  Mas a festa que fizeram aqui foi grande.

Grande surpresa, o C9, Pik 20E do Henrique Muller está devendo uma melhor performance em Palmeira depois dos bons resultados de Bebedouro, ele reclama que o planador não gosta de água, mas lava ele todos os dias... 


Zanferrari enviou 300 fotos para eu aproveitar, entretanto ele esqueceu de por óculos na câmera, 90% das fotos sem foco, Henrique Muller resolveu oferecer uma consulta gratuita no seu consultório de oftalmologia em Porto Alegre. Foooooooooooooocccccccccooooooooooooo

Navarro abandonou o HW do lado da cabeceira da pista desde as 07:30 da manhã, ainda acha que voaremos, o céu está 10/8 nublado, é "Junqueira School" . 

FOTOS PALMEIRA 2008

Algumas imagens de Palmeira das Missões, internet está muito lenta... 


DG800b "TO" no grid com Johnny, antes de decolar...

Planador de Rio do Sul na pesagem inicial, todos os dias os planadores passaram pela balança
Jantar HW do Aeroclube de Bauru, pilotado por Henrique Navarro

domingo, 30 de novembro de 2008

PALMEIRA DAS MISSOES PROVA 1

Primeiro dia de prova em Palmeira.  Tempo conforme o Wolfi seria igual ao do dia anterior, ou seja lindas nuvens um tempo sensacional para o voo de planador (ja entrou a correcao ortografica ??? Portuguesa ? Acordo ??? o ainda preciso acentuar...).  A decolagem durou menos de 30 minutos, 4 rebocadores para 9-10 planadores puros, foi bem fácil , rápido e ágil.  Prova de 4 horas, para adequar do Nimbus 4DM ao KW1 , tivemos que fazer grandes áreas circulares.  Antes da largada dava para ver que haveria superdesenvolvimento, pois muitos cumulinhos encheram o céu, chegando a ficar 6/8 .   Todos largaram cedo, num intervalo de '15 minutos, fui um dos ultimos, pois não consegui subir bem.
 
As duas primeiras pernas espetaculares, com o quero quero com média de 90km/h na primeira perna e os classe aberta, acima de 120km/h.  Mas ao sul de Cruz Alta, para o lado de Santa Maria dava para ver chuva forte, uma barra azulada no horizonte... ?Hummm problemas a vista.  A segunda perna para Carazinho, foi muito boa, porém já com algumas áreas sombreadas que atrapalhavam um pouco, estradas de nuvens foram o tema durante grande parte do vôo, não estavam sempre alinhadas, mas muito aproveitáveis.  A base entre 1400 subindo a 1800m estava bem razoável.
 
Na volta a Palmeira começou o problema das chuvas, vastas áreas com grande precipitação.  Mesmo assim foi bem divertida, pois encostamos na linha de chuvas que ia a Palmeira, e tudo foi alegria, subindo na borda das nuvens em linha reta.  Chovia forte em cima da pista, minha barraca que o dia... resolvi criar lambaris...  Alguns pilotos pousaram, porque não conseguiram subir.  Outros atravessaram um pouco de chuva para o lado do sol, e conseguiram quase completar a prova.  Navarro com o Jantar foi o vencedor da prova, que junto com os outros Discus conseguiram ir para o outro lado.  Eu com o TO, apesar de estar a 1700m não quis atravessar a chuva... E fui na proa de Panambi, descendo OBVIAMENTE.  Pois estava no lado sombreado... Foi um dia delicioso de vôo com condições fortes, e depois muita água.  Os resgates foram tranquilos, mas Navarro teve azar com estradas ruins, apenas 55km de Palmeira, chegou as 3 da manhã de volta.

Pouco tempo para escrever, muita coisa pra fazer.  Depois vai prova a 2

Meu equipe step, Johnny e Marcel, todos os dias quando pouso vão resgatar o B1, ASSIM NÃO DÁ !!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

POUSO FORA NA ÁGUA !!!

I was heading to Corsica to retreive Valerie 5nm away from the coast when the engine blocked.THe control was maintening me at 2000 feet and I had no chance to reach Mandelieu so I had to ditch.It was realy smoth and the glider floatted gently waiting to the rescue and towing.  

It was a very interesting experience. Now the glider is washed with soft water and is waiting to go back to the factory!

I'm afraid the instruments and some harware as to be changed;we'll see.

La balade d'un adepte d'ULM motoplaneur a failli tourner au drame, hier matin.
Il est 9 heures environ quand un résident de Tourrettes, Pierre Sibilia, 58 ans, décolle de l'aérodrome de Fayence aux commandes de son appareil personnel, un ULM motoplaneur. Ce pilote chevronné - il est, dans le civil, commandant de bord à Air France -, met le cap sur Saint-Raphaël. Les conditions météo sont idéales, et tout se présente bien.
Mais vers 9 h 30, alors qu'il se trouve au-dessus de la mer, à un mille et demi environ de la côte, près de l'Île des Vieilles, le petit moteur de son aéronef stoppe brusquement. Impossible de le relancer.  L'appareil se met à perdre de la hauteur, et Pierre Sibilia choisit la seule solution possible : l'amerrissage. Expérience et mer d'huile aidant, il arrive à effectuer la manoeuvre en douceur.

Grâce au signal radio qu'il a eu la présence d'esprit de lancer - sapeurs-pompiers du corps intercommunal Fréjus-Saint-Raphaël, gendarmes maritimes et police municipale - se rendent rapidement sur place avec plusieurs bateaux, véhicules et un imposant matériel.

Une fois sur place, ils trouvent l'infortuné pilote, accroché à son appareil refusant de couler.

« Pas le temps d'avoir peur »

Indemne, il en avait été seulement quitte pour un bain forcé. Quant au motoplaneur, il a été remorqué jusqu'au port d'Agay, où le cortège a créé une certaine animation.

« Le moteur s'est arrêté d'un coup et je n'ai pas pu le remettre en route, raconte Pierre Sibilia. Je n'ai rien compris sur les causes de cette panne. Et puis, je n'ai même pas eu le temps d'avoir peur. C'est la première fois qu'il m'arrive un accident pareil. Et ça fait pourtant 43 ans que je suis dans le métier. En tout cas, merci aux secours, ils ont été d'une remarquable efficacité. »

Nota: É um Taurus motoplanador ultraleve

NUVEM

Santa Catarina ficou debaixo d'água nos últimos dias, calamidade publica, Blumenau totalmente inundada.
Agora este foto fico muito bacana, Balneário de Camboriu

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Apesar de não estar na Cordilheira em 2008, puseram uma foto na capa do Jornal da Província (Estado) de Neuquén, do ... TO o DG800 que é o meu companheiro de viagem.  Obrigado amigos Argentinos !!!!
Buscan records mundiales en el cielo neuquino 

Chos Malal recibe a volovelistas de todo el planeta. La condiciones son óptimas en los últimos días.
 


 Los amantes del vuelo a vela se dan cita en el norte de la provincia. Llegaron visitantes de Haití y de las Islas Canarias.
 Click para ampliar 
 Los amantes del vuelo a vela se dan cita en el norte de la provincia. Llegaron visitantes de Haití y de las Islas Canarias.
 

CHOS MALAL (ACHM).-Volovelistas de distintos puntos del país y también del extranjero se dieron sita en Chos Malal para participar del 12 Encuentro de Vuelo a Vela en Onda de Montaña, aprovechando las incomparables bondades que ofrece la zona para la práctica de la actividad y la realización de vuelos, desde los básicos hasta la concreción de difíciles pruebas deportivas para alcanzar récord en distancia, en altura y en velocidad.

El Aeródromo Oscar Reguera de Chos Malal es el centro de operaciones para la práctica del volovelismo, una actividad que se realiza desde hace varios años en la región, que ha demostrado ser un lugar privilegiado para la práctica de vuelo a vela en onda de montaña.

Atraídos por la posibilidad de lograr récords mundiales y argentinos y disfrutar al mismo tiempo de la imponente paisaje que brindan las montañas de las cordillera del Viento y de los Andes, Chos Malal, acaparó la atención de la comunidad volovelística mundial, como un nuevo lugar para lograr metas deportivas.

Actualmente hay veinte pilotos de distintos puntos del país, entre ellos de Córdoba, Catamarca, Trenque Lauquen, Rosario, Bolívar y también Mendoza y Cutral Co.

Pero además llegaron amantes del vuelo a vela de Haití y de Islas Canarias y para las próximas horas de espera el arribo de más pilotos y también de más planeadores, dado que en la actualidad cuentan con un biplaza, 3 monoplaza y un avión remolcador del club San Martín de Mendoza.

Tienen previsto quedarse hasta el 30 de noviembre, pero se podría prolongar por algunos días más si las condiciones climáticas son propicias para lograr los ansiados buenos en onda o vuelos de térmica. Ayer, desde muy temprano, el remolcador trasladó planeadores hasta determinados lugares para que estos comenzaran a buscar las ondas que les permitan trasladarse a través de las nubes en la zona norte.

Los conocedores sostienen que "debido a que la Cordillera de los Andes, corre en dirección norte-sur, combinado esto con el viento oeste del Pacífico, generan un lugar único en el mundo, por la extensa cantidad de kilómetros que se pueden volar con la sola ayuda de la fuerza del viento".

En cuanto a la "Cordillera del Viento presenta una situación única para el vuelo a vela, debido a que sus características naturales proveen un marco adecuado para la realización de vuelos de distinta naturaleza, desde los básicos, hasta los más avezados que permiten en logro de récord mundiales y argentinos. Chos Malal ha posibilitado a volovelistas del mundo lograr sus ansiados récord y muchos vuelven todos los años convencidos de que existen pocos lugares en el mundo con condiciones similares a las que existen en la cordillera en el norte neuquino, uno de Omarama en Nueva Zelandia y el otro Sierra Nevada en Estados Unidos

Quienes eligieron la región para la práctica del volovelismo han regresado a sus lugares de origen con grandes satisfacciones, entre ellos récord argentinos en velocidad, numerosos vuelos hasta casi llegar a los 10 mil metros de altura, vuelos de más de 1.000 kilómetros y récords argentinos y mundiales en distancia. Desde que se encuentran en Chos Malal, el clima ha sido óptimo.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Do Baú - A Garçonete do Pouso fora

Iniciando o resgate de alguns relatos do passado, dou seja do Baúy mesmo !...  Este do José Ilton.
Fotos do arquivo de Ishida-san !!! 
Nota: CVV é o Clube de Vôo a Vela de São José dos Campos

IRRECUPERAÇÃO
Há males que vêm para bem. Verdade. No entanto, neste mundo de caminhos
tortuosos onde os contrários por vezes se fundem (serão as tais linhas
tortas pelas quais Deus escreve certo?), pode acontecer que haja bens que
venham para mal. Você duvida? Pois então ouça o acontecido:
Voltemos a 1967, ano em que aconteceu um (mais um) inesquecível Campeonato
de Vôo a Vela, em Ribeirão Preto. 


Sede antiga do Ac de Bauru em ... ????

Naquele tempo, o CVV comparecia em peso
com quase todos seus planadores, rebocadores, carretas, pessoal (o Bruno, o
Lafaiete, o Arthur e tantos outros que deixaram boas recordações). Havia a
elite dos pilotos, olimpicamente instalados nos melhores planadores, e a
ralé - muito mais divertida - da qual eu fazia parte. Eram o Renato, o
Clark, o Mendes, o Groman, e muitos mais.

Renato era um jovem piloto do CVV ainda pouco experiente, mas dotado de uma
formidável habilidade para voar. Algum tempo depois ele faria um memorável
vôo de São José a Bauru pilotando o PBM, um dos nossos gloriosos Olympias,
atravessando a Serra da Mantiqueira em térmicas secas, num dia em que
prudentemente refuguei a bordo do PBU, que era o nosso BN-1.

Olympia PT-PBM

Ele vivia sempre num altíssimo astral e esbanjava simpatia: era um
companheiro muito prezado por todos, incluídas aqui as mocinhas casadoiras
da São José de então, que tinham nele um atencioso confidente...
Pois bem, numa das provas daquele Campeonato - não me lembro mais de qual,
sei que passava perto ou por cima de Mococa - quase todos os vôos foram
interrompidos por CB's que inundaram as rotas e apagaram as térmicas. Renato
teve de pousar o PAS num campo arado de uma fazenda perto daquela cidade.
Contato com Ribeirão, recuperação por carreta. Não, não seria possível
recuperá-lo no mesmo dia, havia muitos planadores pousados fora e poucas
carretas. Que dormisse mesmo por lá, a recuperação iria no dia seguinte.
Desolado, Renato procurou os da fazenda e pediu pousada.
- Não temos alojamentos disponíveis, foi a resposta do administrador, a
menos que você não se importe de dormir no quarto da garçonete, que trabalha
até tarde e não se incomodaria com sua presença.
Renato não titubeou e aceitou. Até hoje não sabemos por que raios havia uma
garçonete naquela fazenda, mas o fato é que havia, e a noite prometia ser
gloriosa. Tomou um banho, jantou na sede e, a tempo, acomodou-se na quarto
da garçonete onde, felizmente, havia uma única cama...
Passaram-se algumas horas e a garçonete não aparecia. Renato começou a ficar
ansioso além do curioso que estava já havia muito... De repente, um coral
afinadíssimo gritou lá de fora, em uníssono:
- Renato! Renatooo!
Abriu a janela e, decepção mortal!, topou com o Arthur, o indefectível jipe
do CVV, a carreta universal e uma garbosa equipe de recuperação!
- Vão embora! Não quero ser recuperado! Voltem amanhã! Seus...
Não adiantou. Havia sido feita uma mudança nos planos de recuperação, a dele
tinha sido antecipada. Vários outros planadores estavam ainda nos pastos,
não havia tempo a perder. E Renato teve de embrenhar-se pelos canaviais,
afundar os pés na terra fofa e úmida do campo arado, desmontar o PAS,
colocá-lo na carreta e retornar a Ribeirão de madrugada, enlameado,
frustrado, irritado, revoltado!
Ficou a decepção, a curiosidade não satisfeita, a dúvida e, tenho certeza,
mais uma deliciosa lembrança na alma do meu amigo Renato!


Ilton 10/08/96

domingo, 19 de outubro de 2008

Mais Vídeos

Acho que virou febre, preciso urgentemente arrumar um sistema de vídeo para gravar os vôos, com as microcameras de hoje dá pra fazer muita coisa que no passado requeria uma tralha enorme de equipamentos, inviável na pequena cabine do DG800b.  Se todas as viagens que fiz pelo NE e Andes estivessem documentadas em vídeo , WOW !!!!

Aqui vai o vídeo de vôo de onda próximo a .... Enfim, as imagens falam muito mais, apreciem o visual !!!!