sábado, 31 de julho de 2010

Infelicidades acontecem

Na dúvida se deveria escrever sobre assuntos ruins, mas como fazem parte do campeonato, e serve de lição para todos nós para aumentar a segurança de voo vamos lá. 

Temos perto de 150 planadores voando este campeonato, número altíssimo, todos giram térmica a mais de 110km/h pois decolam cheio de água (para aumentar o peso mesmo e voar mais rápido).  Como tempo fraco enormes "paliteiros" se formam, e alguns pilotos se acham no direito de girar no miolo das térmicas, jogam outros planadores para fora da térmica.  O comentário é geral de várias "quase batidas em vôo" com desvios de ultimo momento.  A agressividade de alguns é impressionante.

E numa dessas tivemos um terrível acidente, onde um piloto chegou tão baixo na pisa, que a asa do planador entrou no parabrisa de um caminhão !!!  Infelizmente o motorista ficou gravemente ferido. Hoje será feito coleta de $$ para ajudá-lo.  No dia seguinte do acidente os caminhões que passam ao lado da pista passaram buzinando mesmo !!!


Porque chegar tão baixo ?  Já vimos isso acontecendo na Argentina no passado, mas nunca houve colisão, sempre temos que esperar acontecer para tomar alguma providência ?   Modificaram a chegada, em vez de linha é um círculo com raio de 3km com centro na cabeceira oposta, e altura mínima variável conforme o dia, mas ontem foi de 60m acima do solo, sendo que abaixo disso é considerado voo perigoso, com as sanções previstas.   Tem uma outra, aqui não é obrigatório girar a direita antes da largada, apenas "recomendado".

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Prova do dia #2 para 18M

Mais um dia completamente caótico em questão da meteorologia. As fotos de satélite mostravam metade da Hungria encoberta ( o país é pequeno) com uma nova frente fria, semi estacionada, mas que provavelmente o dia seria super instável com formação de trovoadas, CBs. Vento forte de manhã já indicava um dia bem distinto. Eu estava como primeiro para decolar, então cedo no grid. As provas foram mudadas para opção "B", mas mesmo assim algo não batia. Distância mínima das áreas 245km, com 2h30, já dava para ver que ninguém faria a média de velocidade necessária.

A direção do campeonato, antes do início dos voos, vejam o céu como estava azul

O início estava mais fácil, mas logo gigantescos "paliteiros" de planadores se formaram, e não fazem bem para a saúde. Tem pilotos top que cortam mesmo, se sentem "donos" do pedaço, isso comentado por terceiros. Enfim, a vida é muito preciosa, mas o fato é que acaba prejudicando a subida, imaginem 30-40 planadores rodando na mesma térmica a 700m.

Fui flagrado no Grid pelo artista de fotos 360 graus.


Prova emocionante novamente, fiquei baixo várias vezes e perdi a "patota" que ia voando tudo junto, desliguei o rádio e fui em frente, velocidade média baixa, mas andando em frente.  Fiquei baixo na Sérvia, mas deu para subir novamente, e na volta avisei a equipe Brasil, que estava de volta na Hungria, e eles ficaram mais aliviados, só não tinha avisado que tinha ficado a 400m por lá, em cima de Subotica (Szabadka em Hungaro), onde meu pai passou vários verões, de férias, quando adolescente.  

Grande sombreamento, poucas chances de voltar para casa, mesmo assim fui para a área, consegui chegar nas nuvens e talz.  E na volta, como previsto não deu, estava baixo, uma fogueira insuficiente, liguei o motor, e vi vários planadores espalhados nos arados em volta, e no caminho.  Uns 9 planadores da classe 18m chegaram, uns 6 da aberta e 2 da 15m, ou seja a maioria pousou fora mesmo.  O interessante foi alguns planadores que sairam mais de 50km para pegar nuvens longe, e depois montar na linha da frente fria que estava chegando no campo, como foi o caso do Sul Africano com seu planador  JS1 fabricado na África do Sul , que pousou 2 horas depois que os demais, fez a prova em 5h !!  Foi o caso também do planador polonês da classe 15m que a bordo do italiano Stefano Ghiorzo e o inglês Leigh Wells no ASG29 foram os unicos a chegarem na classe as 1840 da tarde !  Acho que exageraram nas provas...

E o dia terminou assim

Aliás após o pouso, desmontamos rapidamente o planador ASG29, com medo da tempestade que se aproximava, felizmente não entrou na pista.  Mas o Blois voltando do pouso fora, falou que havia pego granizo na estrada !!!  Fui um pouco melhor, 17 contra 42 no primeiro dia.  Auto estima um pouco recuperada :-)

Team Germany vs. Team 2J todos no supermercado !

Primeira prova válida 18M e muita tensão

Todos super animados já que depois de 4 dias de provas canceladas, e uma prova na classe 18m que decolamos mas não partimos, ávidos para voar sem duvida alguma.  Decolada toda classe aberta e 15m, de forma simultânea, era nossa vez. Hmmm, decolagens suspensas, e eu dentro do planador para decolar, era a segunda fila.  Poucas térmicas, vi uns 40 planadores na mesma térmica entre 500 e 700 metros visão bonita do chão mas em vôo bem complicado. 

Finalmente nossa decolagem, passa do meu lado um rebocador com motor a turbina, cheiro de querosene, mas eu fui brindado com um Scout, decolagem foi ótima já que o vento ajudou, mas subia muito pouco, estava com 600kg, soltei 40litros de água no reboque mesmo.  Em cima da cidade a primeira térmica, e muitos mas muitos planadores, numa raio de poucos quilometros mais de 100 planadores encurralados em 2-3 térmicas.  Como estava mais baixo, me instalei tranquilamente e fui subindo aos poucos.  Quando alguém muda de térmica e sobe um pouco melhor, uns 30 planadores chegam em questão de segundos.  Tensão forte no ar, o „Flarm” apitando o tempo todo, nem olhava mais para ele, o negócio era olhar para fora.  A maioria dos pilotos entram na térmica de forma respeitosa, mas alguns mais arrojados (idiotas mesmo) entram cortando mesmo, uma hora olho para cima e vejo a menos de 1m um planador passando... Tensão total, boca amarga.
Faixa aberta, tinha que subir um pouco mais, e no segundo pelotão de partida fui no junto grudado na base.  Primeira perna muitos planadores juntos, praticamente impossível de fazer o vôo individual, planadores para todos os lados.  Conversando um pouco com o Damian (Argentina) e Carlos (Chile), fomos trocando idéias por onde andar e tal.  Aproximação de cirrus, reduzimos o anel um pouco, como todos aliás.  No ponto de virada que as coisas começaram a piorar para o meu lado, cheguei um pouco mais baixo tipo 200m, e perdi contato com o enorme „gaggle”.  Sem muito o que fazer fui em frente, tempo bem estranho a esquerda sem térmicas e a direita lindos cumulus... mas... era espaço aéreo proibido, fronteira com a Sérvia que estava fechada infelizmente.  Alguns planadores mais atrasados aqui e ali, fiz grande parte do voo sozinho mesmo.  

Passei por cima de Szeged, a caminho do proximo ponto mais a Leste, cheguei a 400m proximo a pista, consegui subir junto com uns 3-4 planadores da classe aberta, até 800m, e fui em frente, já pensando que seria o pouso fora, mas do lado de um riozinho, engrenei quase 2m e junto com ½ duzia de Nimbus4 e ASW22 subimos até uns 1200m mas já era 4 da tarde.  O Blois avisando a equipe que não iria completar a prova e o Egon meio pessimista.  Consegui contactar as nuvens na outra ponta, mas não era o 3m/s que parecia, subia, mas apenas 1,8m/s, subi a 1700m a altura máxima para o dia.  E rumo ao penultimo ponto de virada, horizonte totalmente azul, 5:30 da tarde, sabia que as chances eram pequenas, mas estava lutando.  Varios planadores da classe aberta, e alguns 18m também.  Foi um planeio final interrompido por uma  termiquinha que me levou 300m para cima.  Já no melhor planeio, passei em cima de uma pequena cidade, e 2 planadores uns 200m mais baixo que eu.  Aí o dilema 2 bandos de pássaros brancos  e a direita 2 planadores girando, como as aves podiam estar atrás de mosquitos, fui para o lados dos planadores.  Junto com o XX Nimbus4 e o HE (se não me engano), fiquei 20 minutos girando entre 250 e 300m uma térmica ridícula, mas tinha esperança que acontecesse algo de novo.  Observei vários planadores pousando fora, perto de mim.  Mas fiquei firme no 0,2m/s, nem eu nem o Nimbus conseguimos subir.  as 17:40 pensei comigo, ninguém vai queimar um pasto aqui, então vou para casa.  Liguei o motor a 300m, perdi 100m, e fui para casa.   

Resultado ruim na prova, faltou 400m para chegar, mas faz parte.  Muito cansado pela tensão do voo, fui dormir cedo, e hoje pronto para outra.

Teve um acidente muito grave, mas agora vou preparar minha prova para voar.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Voaremos !

Daqui a pouco primeira decolagem , o tempo parece bem melhor, mas a previsão é térmicas de 1.3 a 1.5 e depois 1.8 a 2.3m/s .  Prova AST para todos, como opção área.  Coloquei restritor de lastro na cauda.

Um certo piloto que tem uma pequena frota planadores, veio da Itália e estacionou seu jatinho e está participando do campeonato, queria uma carona para o Brasil com esse avião !

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Primeira Prova Válida

Egon ficou em 9 lugar numa prova extremamente complicada, foi um ótimo resultado.  Analisando os voos dos unicos 2 que completaram a prova, dá para ver que faltaram apenas 2 térmicas para ele ter pousado em Szeged novamente.  Vamos laaaaaaaa, todos ansiosos por voar.

Resgate na Sérvia Lição Aprendida

Todos em casa as 3h da manhã, escutei o Bassi entrando no quarto... E de manhã veio o extenso depoimento este que foi o resgate mais complicado da carreira volovelista dele, e olha que são mais de 30a nas costas apenas de vôo a vela !!!  

Desde a nuvem de mosquitos que atacou o Egon no por do sol, até os caracteres cirilicos da língua sérvia, impossível de entender algo.  Vale salientar que um certo despreparo nosso acabou atrasando um pouco mais o resgate.   Por outro lado as equipes do Nimbus4DM da Russia e do Nimbus 4 da Lituânia também tiveram dificuldades em cruzar a fronteira.  As 3 equipes foram liberadas juntas, na ida e na volta depois de 2 horas na fronteira, em cada sentido... Os Sérvios falam Russo, o que ajudou as outras duas equipes, um pouco mais que a nossa.

Acho que ficou o aprendizado para os pequenos detalhes que agilizam o resgate, muito importante, a sorte foi que no dia seguinte não houve voo, senão ...

Abaixo o ótimo texto do Moure, equipe do Blois que foi ajudar no resgate.


Ontem as provas das classes 15 e 18 metros foram canceladas e somente a classe aberta continuou voando. O tempo era marginal, sendo otimista, e o Egon acabou pousando fora, uns 60 km dentro do território sérvio. Montamos uma equipe de resgate, o Claudio Abreu, o Bassi e eu. O ASW-22 é um planador grande e relativamente pesado, e vimos pela foto do satélite que o pouso foi em um arado perto de uma estrada. Moleza. Ou nem tanto… Eu aposto que o pessoal da Sérvia retoca as fotos do satélite…
A confusão começou quando ao chegarmos na fronteira sérvia descobrimos que o Claudio estava sem os documentos do carro, da carreta, do planador e que o Egon não tinha visto para a Sérvia… Capitão, isso vai dar m*rda… :p A decisão correta teria sido retornar e pegar os documentos. Szeged fica a apenas uns 10 km da fronteira. Mas somos brasileiros e não desistimos nunca…
Uma das coisas que mais odeio em fronteiras é que a primeira ação dos oficiais é pegar o seu passaporte e sumir com ele. Dai estacionamos junto  ao carro do time da Lituânia, cujo piloto também havia pousado na Sérvia. Poucos minutos depois chegou a equipe de resgate da Rússia. Verificamos que o piloto lituano havia pousado a uns 500 metros  do Egon e combinamos de ir junto.
Conversa vai, conversa vem, organização do campeonato acionou a polícia de fronteira húngara, que conversa com a polícia de fronteira sérvia… deixaram a gente entrar para ao menos resgatar o piloto. Mas com o compromisso de voltar pelo mesmo posto de fronteira e ter com o oficial do dia.  O Bassi aproveitou para pagar 300 Forints (uns 2,5 reais) pelo privilégio de usar o banheiro do posto de fronteira.
Já quase escurecendo tomamos o rumo do ponto onde o Egon havia pousado. Um outro problema aparece: tá tudo em obras. Olhando pelo mapa desceríamos pela rodovia 75, sul, e pegaríamos uma vicinal à esquerda, andaríamos 4 km e chegaríamos no Egon vindos do oeste. Mas as as vicinais somente cruzam as rodovias, sem acesso algum. Os caras tiveram a capacidade de fazer as pontes mas não colocaram as alças… Então a solução foi prosseguir até Feketic, pegar um retorno até Backa Topola e então acessar a rodovia 108, que cruza a 75, levando-nos até Milesevo e então Drljan (sim, só uma vogal…), onde estaríamos aos mesmos 4 km do Egon, mas do lado leste. Parece fácil? Vai fazer isso no escuro, com toda a cidade dormindo e as únicas pessoas na rua não falam outra língua que não a natal.
Passamos Milesevo e prosseguimos para Drljan, onde encontramos o piloto lituano na beira do asfalto. Ele então nos conduziu por um labirinto de estradas de terra (lama, pois havia chovido muito) onde finalmente encontramos o Egon. Combinamos de cada equipe recuperar o planador e voltarmos juntos para a fronteira. A volta seria mais fácil, pois era só seguir o caminho inverso da rota gravada no GPS. Conta rápida: saímos de Szeged umas 5 da tarde. Chegamos no Egon era pouco antes das 10 da noite.
Desmontamos o 22 e colocamos na carreta. Já fazia um pouquinho de frio. Levamos 1:15 h para o serviço. Nos reunimos com os lituanos, combinamos a rota de regresso e tocamos em direção à fronteira. Como nem tudo é desgraça, nenhum carro encalhou nas estradinhas de terra.
Chegando na fronteira, a coisa azedou. A polícia de fronteira exigiu todos os documentos e disse que sem eles não seria possível sair do país (óbvio que a essa altura alguém já tinha recolhido nossos passaportes…). Perguntamos se seria possível deixar a carreta, ir para a Hungria, pegar a papelada e voltar para pegar a carreta. O oficial resmungou alguma coisa em sérvio que me pareceu ser um “você tá de sacanagem?”.
Repassei então, mentalmente, a situação: na europa central, de madrugada, com os passportes retidos, sem moeda local, com um carro e um planador sem documentos, um piloto sem visto… É, vamos ter que pedir ajuda.
Ligamos para o Blois, aliás, acordamos o Blois, que saiu do hotel, foi até o bunker no aeroclube, pegou os documentos, atravessou a fronteira e entregou a papelada para as autoridades sérvias. Mais uma hora e meia sentados dentro do carro, conversa vai, conversa vem, fomos escoltados até o ponto de controle húngaro. Mais uma meia hora de conversa vai, conversa vem, de repente o pessoal da sérvia sai de um prédio com cara de poucos amigos, entra no carro deles e vai embora. Mais meia hora de conversa vai, conversa vem, fomos liberados pelo controle húngaro para entrar no país. Chegamos em Szeged eram mais de 3 da madrugada. Salvo engano foi a primeira vez que um piloto resgatou a equipe. :)
Os lituanos e russos foram liberados juntos (outras equipes trouxeram a papelada deles) e até agora não sei se o fato de estarmos os 3 times juntos ajudou ou atrapalhou a coisa toda, na fronteira. O certo é que sem a ajuda do time da lituânia jamais teríamos conseguido encontrar o Egon, durante a noite. E no dia seguinte já seria celular sem bateria, crédito acabando, organização do campeonato acionando o SAR, polícia sérvia procurando todo mundo…
A verdade é que, em geral, resgate não é um passeio no parque. E resgatar para além de qualquer fronteira é muito mais complicado e exige um planejamento adequado. Sem falar na imperiosa necessidade, óbvia, de ter os documentos em dia.
Sem fotos do resgate pois estava realmente ocupado.
Alessandro MOURE

terça-feira, 27 de julho de 2010

Motor Sustainer Frontal

Parte do grid de hoje, todos os planadores alinhados, muito bonito de ver mesmo !



Que mundo de planadores !!!

O interessante também é ver as novidades que aparecem, já vistas na internet, mas ao vivo sempre diferente.  Abaixo as fotos e o filminho do Lak17b com um motor tipo sustainer muito interessante.  Pois além de ser elétrico, não tem quase arrastro, dá para ligar a 50 metros de altura, e tem potencia de subida bem melhor que os sustainers com motor a explosão como do ASG29e.  O inventor, que está voando outro Lak aqui na Hungria, disse que pode ser instalado em planadores mais antigos, desde que tenham o nariz arredondado.  Leva uns 25-30kg de baterias na fuselagem, o que dá 100km de autonomia.

As pás se dobram com o vento, não dá para decolar mesmo porque a distancia do solo é muito pequena

Pouquíssimo barulho, partida na hora, tem que manter a voltagem entre 100 e 70 volts, para nao destruir as baterias, que tem que ser carregadas a noite, ahhhhh, podem ser usadas para o painel também.





Motor sustainer bem diferente, aqui instalado no Lak.

Segunda tentativa de prova

Dia complicado, o meteorologista por 2x afirmou que nao iríamos voar... Mas a organização menos húngara (mais otimista portanto), foi bola para frente.  Grid, e decolaram 100 planadores, todos um pouco céticos é verdade.  Base de 800m debaixo de negras nuvens de pré chuva.  Mas sustentava bem, com alguns buracos mais claros aqui e ali.  Contagem regressiva para largada e eu pensando, estou a 800m na base !!! No horizonte já via algumas chuvas, pensando na estratégia de sobrevivencia, ou seja desviar uns 80 graus da rota para tentar beliscar a primeira área.

Classe aberta largou, faltavam poucos minutos para a nossa (18metros), os da racing 15m não decolaram, hummm que estranho.  Faltando menos de 10 minutos, cancelaram nossa prova.  Fui dar uma volta, mas aí vi um planador, frances, abrindo e fechando o freio... acho que queria dizer que era para eu pousar... Perguntei no rádio para equipe Brasil, mas ninguém sabia direito, voltei e treinei o pouso direto. 

Sem noticias do Egon , que voa na classe livre, alguns classe livre chegando sem completar a prova.  E alguns minutos depois a noticia do pouso fora dele.  Todos se preparando para ajudar ele.  O Claudio Abreu, equipe dele, esquecera o passaporte no hotel.  O SPOT indicou o pouso uns 70km ao sul da fronteira Hungara com a Sérvia.  Grandes preparativos, avisei que era necessário informar o nome de todos, passaporte, placa de carro / carreta para organização.   Neste momento um pouco sem notícias, sao 2030 e não sabemos o que está acontecendo.  Apenas que levaram mais de 1 hora para cruzar a fronteira, pois não informaram os dados acima a organização.  Vamos torcer para voltarem logo, estamos no standby, eu e Blois, os unicos da equipe que ficaram em território hungaro.

Enquando isso um bom youtube da manhã de hoje feita pelo Piombo da equipe argentina.  Gracias por el video !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

HUNGRIA 2010 Prova 1



Primeira dia de prova .... não voamos

Pesagem

Um item importante no campeonato mundial é a pesagem dos planadores.  Imaginem a pesagem inicial de apenas 150 máquinas voadoras !!  Cada classe tem o seu peso máximo de decolagem, por exemplo 600kg na classe 18m. Aqui não se voa com handicap, mas é importante todos estarem em condições de igualdade.

Passo #1 - Marcar o horário da pesagem, que foi feita durante três dias, de 15 em 15 minutos


Passo #2 na balança, na configuração de vôo

Depois fora a balança da cauda, cambão engatado e o peso da cabine.  O piloto em seguida sobe numa balança eletronica, e faz-se as contas, não precisa entrar no planador.  O meu planador passou 8kg, então 2 baldes debaixo das asas, com graduação em kg, tiramos 4 litros de cada lado.  Só faltou eu falar que devia ter mais uns 2 litros debaixo do banco, pois tinha um bom vazamento de água, agora solucionado com uma troca de peça de borracha da asa.


Ficha de pesagem com tudo anotado


Vale salientar que o pesador, o Art, é canadense e extremamente obstinado.  Organizou toda a pesagem e tocou o assunto durante os 3 dias mais quentes por aqui, das 8 da manhã as 6 da noite, com uma excelente firmeza.  Inclusive também checou a existencia de instrumentos como horizonte, bussola bohli, e a existência de matricula de competição.  Entusiasta voador nas Rochosas Canadenses, percorre o mundo a cada 2 ando, como voluntário nos mundias para reencontrar os amigos !

domingo, 25 de julho de 2010

Abertura Oficial

Cerimônia de abertura do campeonato foi bem bacana, esfriou bem, ainda bem, de 35 graus caiu para 23, vento, estava bem agradável para andar no centro. Todo o pessoal foi reunido no inicio do calçadão e com uma banda as delegações caminharam para a sede da prefeitura local.  Discursos debaixo de fina chuva, que depois acabou, tudo em hungaro e ingles.

São de 32 a 36 países, ninguém sabe ao certo !!! Vejam a torre de babel

O início do passeio pelo calçadão de Szeged, ou será um desfile ???

Foto Oficial I

Foto oficial II
Alessandro Moure, Sergio Bassi, Thomas Milko, Claudio Blois, Egon Rehn, Claudio Abreu

Bla bla bla oficial: Secretario da FAI, Comandante da Força Aérea Húngara, Vice Prefeito, etc etc 

Nossa lingua falada é totalmente secreta, porém tem húngaros lendo o Blog usando o Google Translate !!!  Conversamos bastante com o Andrej Kojlar da Naviter, resultado, toda equipe agora tem o seu Oudie que é o computador de voo portátil com o software seeyou pré instalado, esquema plug & play. 

O Briefing inicial foi debaixo de forte chuva, mas deu para escutar alguma coisa.  Enfatizam muito a segurança pois somos quase 150 planadores e o risco de colisão é real.  Apenas 10 planadores não tem o sistema de anticolisão "Flarm" mas mesmo com ele, temos que olhar para fora, pois em certas situações o instrumento pode não detectar o outro planador.  E ainda por cima existe o modo "stealth"  onde o piloto desliga temporariamente o dito cujo, para não ser detectado (tem instrumentos que medem a taxa de subida dos outros planadores, como um mini radar).  Falarei mais desse assunto num outro post.

Novamente repassaram o esquema do tráfego de pouso, pois nas provas é normal muitos planadores chegarem ao mesmo tempo e aí a confusão é grande.

Agora é hora de jantar , como está meio frio o Blois falou para todos irem sem tomar banho, ahhh e tem mais uma desculpa, a cozinha dos restaurantes fecha as 10 da noite.

Modelos de planador

Analisando as inscrições, dá para ver que poucos modelos de planadores dominam a maioria ! Shempp Hirth e Alexander Schleicher dominando.  Segundo o pessoal daqui, nunca houve tantos planadores num mundial, portanto prestar atenção na segurança, anti colisão etc !!!
Classe 15metros
ASG29
7
ASW27
11
Ventus
26
Diana
3
Others
3
50
Classe 18metros
ASG29
12
Ventus
27
JS1
6
Outros
5
50
Classe Aberta
Nimbus4
14
Nimbus4D
4
ASW22
11
ASH25EB28/29
9
Outros
5
43

sábado, 24 de julho de 2010

Well não somos infalíveis

Edição extra pré "comida de rabo"

Um piloto brasileiro pousou na pista contrária, destinada aos pousos com tráfego (circuito), colou o relê, ele seguiu mais 3 planadores que pousaram errado.  Resultado, briefing especial de emergência.  Quem foi o piloto ????
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o nome é ... tou atrasado para o briefing

Treino oficial #3

O dono da Schleicher (fabricante de planadores), passou no nosso planador, junto com o Sérgio, desmontou tirou a asa, trocou a „coifa” da haste do lastro (comando para jogar água fora da asa), que mais parece aquela peça de borracha de um chevette antigo, e com isso o vazamento de água finalmente ácabou.

Foi o primeiro dia que decolei com toda árvore de natal funcionanado ou seja: 
- 2 registradores de vôo colibri
- computador de voo digital „Oudie” que roda o software SeeYou Mobile
- ILEC SN10 (computador de voo fixo do planador) com base de pontos de virada e espaço aéreo
- red bull para não fica com sono, cafeíiiiiiiiiiiinaaaaaaaaaaaa antes da largada funciona bem
- maçã, sanduíche, água, passaporte
- 8 litros de gasolina, para o pequeno motor sustainer de 20hp

Outro tem é o sistema elétrico, só tenho lugar para 2 baterias de 12V / 7aH , pouco para o sistema acima, então usei 3h a bateria de instrumentos e 1h a bateria do motor, não poderei usar muito o rádio, pois ele consome bastante na transmissão, mas como não estou voando em equipe não faz tanta diferença.  Existe como opcional um local para terceira bateria, mas o dono do planador pos um mini porta objetos no local ....

O VOO
Agonizei na partida, fiquei zanzando a 900m e não conseguia vencer a pequena inversão, pulando de uma nuvem para outra (errado !!!), resultado larguei ½ hora depois do que queria, e apenas 10 minutos antes do FECHAMENTO da linha de largada.  No começo muito cuidado fui devagar para chegar na região de tempo bom, e quase no azul, embaixo de fiapos consegui subir.  Os caminhos de energia (energy lines) me ajudaram e fui pegando aqui e ali alguns planadores.  Mas na real está difícil saber quem é quem, tinha apenas uns 90 planadores voando, preciso URGENTE da lista de matriculas de competição com o nome e país dos pilotos, Basssssiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii   help !






Recrutas da academia de policia da província de Csongrád, vizinha ao aeroclube marchando no aeródromo


O dia melhorou, senti que estava andando razoavelmente, me desconcentrei um pouco, apreciando a paisagem em volta, as pequenas cidades hungaras, agora com o SeeYou dando os nomes impronunciáveis delas.  Entrei demais na primeira área.  O dia começou a desmanchar, resultado minha volta foi bem lenta, dia terminando fui sobrevivendo  Fiquei alto, aproveitando toda energia possível, alguns planadores me fizeram companhia também.  Planeio final  de 60km , o Egon já havia me avisado que iria ligar o motor pois estava muito baixo.  Estava a menos de 400m já com alternativa de pouso numa pista de grama 9km de distância.  Massssssssssssssss consegui suibir com térmica de 1.8m/s as 4 e pouco da tarde, e com isso altura suficinete alto para o longo planeio com vento contra, e um Nimbus 4 que no meio da térmica veio me atrapalhar na subida.  Cheguei em casa são e salvo com uma média horrível, mas cheguei.  


Ainda não sei como tirar o tal do pouso foto... vou por o arquivo na OLC se alguém puder ajudar, agradeço !

Após abastecer o carro voltando do aeroclube para  o hotel, vimos um movimento forte de carros e motos, fomos ver o que estava acontecendo.  Ia rolar corrida de arrancada, racha mesmo, o Bassi só pra fazer o show, deu uma arrancada com nosso mercedes vintage, queria fazer bonito hahahaha.  

Painel do JS1 do americano Bill Elliot (com o SN10)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Penultimo dia de treinamento e Sérvia

Hoje foi um dia muito bacana.  Finalmente chegou meu PDA novo, então finalmente vou poder voar com o instrumento que conheço, base SeeYou.  Dia mais instável que ontem, e o calor continua fortíssimo, máximo de 36 graus.
Prova de 3h30 e pela primeira vez na história recente do país, os planadores puderam entrar na Sérvia, graças a um acordo feito para o Mundial.    O início do voo foi muito forte, com claro superdesenvolvimento de cumulus para CBs, já previsto pela meteorologia com o índice „K” de instabilidade muito forte.  Tive dificuldades no início, pois pelo regulamento preciso tirar o motor sustainer para mostrar que o gravador do vôo consegue detectar o motor.  Depois de ligado e desligado, estava a 400m, e com dificuldades para subir. 

2J ASG29E pronto para ir a pista

Larguei 20 minutos depois da maioria dos pilotos, mas mesmo assim consegui uma média próxima a 130km/h.  O mais bacana foi entrar numa térmica com uns 8 planadores classe livre (em média 27m de asa cada um, me sentia no baile dos elefantes alados, térmica de 3,5m/s valeu a pena !  Rumo a Sérvia, o tempo ficou estranho, menos térmicas, visibilidade piorou.
Foi especialmente emocionante entrar neste país, uma vez que foi o primeiro campeonato na Hungria que planadores podem voar em espaço aéreo daquele pais.  No Briefing o próprio Diretor comentou que esta região era parte da Hungria até o tratado de Versalhes de 1917, eles aqui já estão conformados, mas o sentimento fica.   Passei ao lado de Subotica (ex Szabadka) onde muitos anos atrás fui visitar parentes distantes, no meio do inverno na época comunista, lembranças bem diferentes do calor forte, e da beleza de voar de planador por cima das plantações.
Estratégia de vôo
Já virado o ponto no vértice, o Blois que havia largado antes, comentara que havia um gigantesco CB que iria impedir a virada do ultimo ponto, distante 180km, a menos que fosse feito um desvio grande pela direita, impossível por se tratar de espaço aéreo da Romenia.  Então basicamente a prova encerrou-se um pouco depois de Szeged, por impossibilidade de continuar.  Vale salientar, que uma boa gestão no solo será feita futuramente, pois dava para observar no radar o desenvolvimento deste sistema, e aí a estratégia de alguns pilotos (como o Argentino Damian) foi correta, ir até o limite de cada área para fazer a distância máxima.

Amanhã, ultimo dia do treinamento, voarei com 2 registradores instalados, e todo equipamento de navegação finalmente, depois do furto dos instrumentos, agora finalmente consegui substituição para tudo.  O ASG29 tem um pequeno vazamento de lastro, que tentamos arrumar mas não deu certo.  Até sábado o pessoal da Schleicher (fabricante do plandaor) que chegou hoje aqui em Szeged vai resolver, espero. Festa Alemã/Austríaca, patrocinada pela Mercedes Benz, quase não fomos convidados, pois a nossa "merça" tem 27anos, e ainda anda !!! Não gera mercado para eles rsrsrsrsrsrs.
Esqueci o plug da tomada no aeroporto, então pouca bateria, por hoje é só !

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Antonov e muito mais



Esta é a visão de Szeged, simpática cidade de 180.000 habitantes , as margens do rio Tisza, afluente do Danúbia, a poucos quilometros da fronteira com a Sérvia e Romênia.  Notem as linhas concentricas das ruas principais, fruto da reconstrução de uma grande inundação do século XIX.

Equipe Argentina ajudando no planador 

Antonov ligando o motor

Oito quilometros da pista de Szeged, existe uma outra pista, com mais um aeroclube de planadores, deve ter uns 15 planadores baseados.  Alguns chalés também, lugar muito tranquilo, e sede de uma empresa de pulverização, do Peter Szábó que foi o vencedor do Flatland Cup.  

Os Antonovs sào presenção quase diária em Szeged também

Este tem um prefixo ótiiiiiiiiiiiiiimoooooooooooooooooo 

Egon levando um vinho para um amigo, isso as 09:00 da manhã !!!


Passagem e de decolagem do AN2 em Szatymaz (proximo a Szeged)

Calorão !

!!!Heat Warning!!!

2010-07-21 12:07:44


Please note, that it is an ORANGE HEAT WARNING fot today and tomorrow. Hats, sunglasses, sunblock, and drinking a lot, also stay out of the sun as much as possible.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Voo e motor, meio técnico só para os iniciados no assunto senão é só pular

O Voo do dia.  Previsão meteorológica do briefing não entendível.  Mas recebi um email do Lucas de Madrid, e ele acertou em cheio.  Montamos o planador, e enquanto o Bassi punha água nas asas, decolo sempre com os 180 litros que este planador leva, peso máximo de decolagem 600kg, o Bill Elliot, voador americano me ajudou com o computador de voo SN10, fez o upload dos pontos de virada, e ainda me deu uma aula, tudo na boa vontade, Tks Bill !!!  

Bill Elliot (US Team) dando uma aula sobre o computador de voo SN10

Decolei depois das 13, base de apenas 800m, batalhando bastante para conseguir subir, fui a 350 metros, proximo a pista com carga alar 57kg/m2 não subia de jeito nenhum, larguei 2 minutos de água, baixando o peso total.  Consegui subir para a base que estava em 800m.  Fiquei voando proximo a pista até firmar um pouco mais.  Larguei para a prova que havia combinado com os demais Brasileiros, a 950m, era o máximo que conseguira chegar.  Cai de volta para 350m 2x durante o vôo, estava um tempo meio complicado.  

O MOTOR
Na ultima perna, para não chegar adiantado encarei uma região ruim, que com a chuva e ar antigo me jogou para o chão, então resolvi ligar o pequeno motor Sollo 2350 de 20cv que tenho no planador, ele é feito para me levar para casa.  Teóricamente sobe a 0,9m/s, na prática mostrou um pouco menos.    A 300m do chão comecei o procedimento para abrir o motor, efetivamente ele pegou a  110m... Eu pensei que havia sido mais alto, mas o barograma mostra claramente.  Com ele acionado por poucos minutos, subi 1.1m/s em média, porém aproveitei uma térmica próxima.  É estranho ter um motor que faz barulho mas pouco sobe.  

Sujeito escalando o JS1

Voltei para Szeged com boas térmicas, a ultima subindo dentro de uma chuva leve.  Planeio final tranquilo, resolvi testar novamente o motor, em cima da pista de Szeged, no planeio final, comecei o procedimento de abrir o motor a 200m do chão, ele começou efetivamente a funcionar a 100m... E a razão de subida foi de 0.8m/s, com o ar bem calmo é isso que dá de rendimento.  Portanto tenho que ser bem cuidadoso nessa operação.  

Problemas do dia
No solo, fomos resolver o problema de vazamento do lastro de água da asa, sempre escorrendo um filete, tiramos a asa, mexemos no retentor do comando do tanque, improvisamos e acho que resolveu.  Mas aí um CB grande roncou proximo a pista, desmontamos o planador.  O carrinho de apoio da fuselagem, que já não andava bom, cedeu de vez dando um trabalhão.  Levamos para arrumar na oficina, resultado, fomos jantar as 2130 no aeroclube mesmo.  No final tudo igual, o planador pode ser mais novo, apenas 2 anos, mas sempre tem algo para melhorar ou arrumar.  A carreta SWAN, definitivamente não recomendo é mais barata que a COBRA, mas a qualidade... é outra.

O húngaro ajudando a reforçar a peça da carreta que entortou



A instabilidade que entrou na pista no final da tarde, deu um bonito por do sol !

Cidade de Szeged

É bacana falar um pouco desta simpática cidade, tudo está no wikipédia, mas ... ela foi destruída por uma enorme inundação do rio Tisza em 1879 e reconstruída de forma mais planejada.  Tem um charme incrível, prédios antigos, ruas largas e arborizadas.  Nossa pensão é ótima, o dono sempre puxa um papo de manhã cedo, providenciou toalhas maiores, roteador para que a internet pegue no segundo andar.  Times de alguns países estào hospedados aqui.

O calçadão fica próximo, vamos a pé para o centro jantar, quando não comemos no aeroclube mesmo, enfim tudo prático e próximo.

Esta é a Kárász utca (rua=utca) onde todos caminham a noite (de dia não sei porque estou no aeroclube)

Prédio em art noveau ou art deco  ?  Da sede do festival de Szeged

Cidade tem várias choperias "Sórózó" este em especial para os pilotos !

Para quem tem um pé na Hungria (família) os doces húngaros são imbatíveis !  Querem provar ? Nada melhor do que no "Capella" , preços baratos para nós.


Espero conseguir visitar todas as atrações, várias já vimos, a pé mesmo !

domingo, 18 de julho de 2010

Dia de descanso


Ontem não voei, a previsão era muito calor, ar estável, descansei mesmo, depois de 7 dias voando sempre com temperatura acima de 30 graus.

A meteoro para hoje, domingo 18/07 não estava grande coisa, estamos com a ajuda do Luca Berengua, que para quem não conhece é o meteorologista que ajudou no primeiro campeonato Sul Americano, atualmente mora na Espanha e possivelmente virá dar apoio durante o campeonato aqui em Szeged.    Subi na torre de controle, e vi os mapas meteorologicos, etc não muito bons, ar estável e quente para o dia.


10 AM
Bueno, veo que ya les roto el viento y aumento velocidad, lo cual
indica que pasó un sistema previo generado en las tormentas que
mencioné antes y es el viento norte como está ahora el que muestra la
pasada.
El sondeo de anoche en 00 UTC muestra las condiciones que mencione
antes, aunque creo que está un poco dificil llegar a 2000 mts.
Igualmente, con la modificación de masa de aire en capas bajas, no se
como evolucionará este sondeo que tengo (de las 2 AM en Szeged).
El cielo continúa despejado y creo se podrá volar, siempre controlando
finamente la evolución.
Los cúmulos aparecen con 31 grados superados y ojo los desarrollos.
Todo indica que la dirección del viento en las próximas horas cerca de
la superficie será norte ( o cercano a él), pero para tener en cuenta:
en altura el viento continua con tendencia SUDESTE!!!!!


Cláudio Blois e Moure chegaram depois de 1500km rodados, direto, a noite toda .... Fui comprar pão e leite de manhã, e na volta encontrei os dois no estacionamento da pensão. 

Na loja de pesca

Estourou o carretel do sistema que limpa as moscas na ponta da asa... Então achamos uma excelente loja de pesca próxima ao aeroporto, com tudo para .... pesca.  E também um carretel de fio bem fino com alma metálica para resolver o detalhe.  No final o Bassi arrumou, encurtando o fio, e o meu ficou para o Damian da Argentina.

Um campo de trigo para pouso fora

Inspecionamos os locais para pousar fora da pista, caso o pequeno motor de 20hp não pegue para me levar para casa.  Tem muito milho ainda não colhido, portanto ruim para o pouso fora.  Já trigo é bem melhor, principalmente nos campos já colhidos.

sábado, 17 de julho de 2010

Calorzão e ultima prova do Flatland Cup

No voo de sexta fiz a ultima prova do Campeonato Hungaro, 2h30, novamente com áreas azuis, mas consegui desviar bem e fazer um voo interessante.  Numa das pernas fez muita falta o computador de voo tipo PDA, pois estávamos voando ao lado da Servia, quando falo ao lado aqui é coisa de 5-10km ... e eu preocupado em nao invadir o espaço aéreo deles.   Tempo bem forte no inicio voando com 600kg, depois diminuiu bem, aí joguei fora 80litros mais.  Consegui fazer o primeiro planeio final com pouso direto, já confiando mais no instrumento ILEC SN10, descobri que 2 americanos tem este instrumento, e prometeram me ajudar a colocar os pontos de virada nele, vamos ver.
A dura vida do equipe Sérgio Bassi, vejam como ele está triste empurrando o ASG29e para ser lastreado

Após o pouso, fiquei na pista... e ninguém, como pousei entre as pistas de grama e asfalto, longe dos outros dias meu equipe não veio.  Só depois que chamei no celular fui resgatado do meio da pista, acho que o sol andou afetando um pouco ou talvez a horrível água que compramos no supermercado ???


Chegamos atrasados no jantar de encerramento, já havia acabado, então ficamos a noite no aeroclube batendo papo e jantando um frango com batata.  Aliás a comida é algo a parte aqui, muito boa, mas com esse calor normalmente comemos 2x por dia, não dá vontade de comer no almoço.

Com tem uns hungaros lendo... só traduzir

Para a maioria das pessoas o ceu é a fronteira , mas para os pilotos de planador é onde nos sentimos em casa.  Talvez alguém tem uma tradução melhor, já que o meu conhecimento da língua é limitado, aguardo comentários.